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Vinho “de qualidade” e castanhas assadas são cartão de visita de São Martinho “renovado”

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Arrancou esta quinta-feira, mais uma edição da histórica feira de São Martinho, na cidade de Penafiel e ao longo dos dez dias, a prova de vinho novo e as castanhas assadas são o cartão de visita para uma festa na qual são esperados milhares de visitantes.

“Esta é uma feira tão antiga que se perde no tempo. Sabemos que começou há muito séculos e que ao longo de todo este percurso extraordinário, só por duas vezes é que não se realizou, em duas circunstâncias devido a pandemias que o país enfrentou”, referiu Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel.

Satisfeito com o regresso de “um São Martinho renovado e reforçado”, o autarca explicou que este ano, o evento cresceu, mas não perdeu a sua identidade, “o que faz dele o maior São Martinho do Mundo”, com a cidade transformada num “verdadeiro centro comercial ao ar livre, com centenas de feirantes” e com as tradicionais barracas de gastronomia, com vários petiscos da região e com a prova de vinho verde e as castanhas assadas.

Contudo, o São Martinho em Penafiel cresceu este ano, na zona do Largo de Puços, no local que está a ser intervencionado para acolher a sala de espetáculos Ponto C. “Quisemos este ano dar uma mostra daquilo que está a ser feito em termos de intervenção nesta que será a Praça de São Martinho”, referiu o autarca, destacando o aumento do espaço, que permite maior funcionalidade para os visitantes e para quem ali instalou os seus stands. “Este ano, aqui neste local, o São Martinho vai decorrer bastante melhor do que nas edições anteriores, porque o espaço é maior, as acessibilidades são melhores e vai funcionar no modelo que vai ser mais confortável, mais prático e mais funcional para todos”.

Durante os dez dias de São Martinho, são esperados milhares de visitantes no evento, para as provas do vinho novo e das castanhas assadas. A expetativa da organização é que os números ultrapassem os do ano anterior, altura em que foram vendidos 50 mil litros de vinho, 30 mil canecas e 12.500 tigelinhas.

Segundo Antonino de Sousa, este ano, o vinho “tem qualidade e quantidade” e está a ser vendido por quatro adegas cooperativas da região: de Penafiel, Felgueiras, Lousada e Amarante e pode ser servido nas 35 mil canecas e nas 15 mil tigelinhas que estão a venda no evento. “Mas estou convencido, como tem acontecido todos os anos, que a meio da feira tenhamos que adquirir mais”, referiu Adolfo Amílcar, vereador da autarquia com o pelouro das Feiras, certo de que o novo espaço do evento “vai atrair ainda mais pessoas à feira”.

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