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Universidade Sénior de Penafiel arranca, “mais dinâmica e interventiva”

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Vai arrancar o novo ano letivo da Universidade Sénior de Penafiel e, no passado dia 2 de outubro, alunos e professores foram recebidos numa sessão solene que decorreu no auditório do Museu Municipal e que foi abrilhantada com a atuação da Tuna da Universidade Sénior.

São 75 alunos, que apoiados por 21 professores voluntários, vão dar início às atividades da Universidade Sénior de Penafiel, uma das iniciativas levadas a cabo pela ADISCREP.

O “projeto de causas” como referiu Sofia Leal, a coordenadora da Universidade Sénior, conta com um grupo de professores voluntários “que acreditam neste projeto e que o dinamizam ano após ano” e a cada ano, está “mais dinâmico, mais interventivo com a comunidade”.

Música, matemática, culinária, artes performativas são algumas das ofertas que a Universidade Sénior dá aos seus alunos, às quais “os seniores aderem com gosto e empenho” e sentem a Universidade “como uma família”.

Manter os seniores ativos, física e mentalmente, é, segundo Sofia Leal, um dos principais objetivos da Universidade Sénior. “É muito importante para a saúde mental que as pessoas se mantenham ativas. Nesta faixa etária estas pessoas ficam muitas vezes sem chão, terminam a vida ativa, os filhos saíram de casa e sentem-se com um objetivo, levantarem-se de manhã para as aulas, ir nas muitas visitas que fazemos. Há toda uma dinâmica que os mantém vivos, ativos, válidos, pessoas interessantes e que adoram estar juntas”, referiu.

Maria Teresa Nabais é professora voluntária de Inglês na Universidade Sénior. Ainda ativa profissionalmente, refere ao Jornal IMEDIATO que vem para este projeto “relaxar, porque tenho um dia muito pesado na escola onde trabalho e venho refrescar-me com a maneira de ser destes alunos, com aquilo que me podem ensinar. É um maior prazer”, referi, destacando que “não se ensina só, aprendo muito com eles, com a sua experiência de vida”.

Ana Castro, ensina Handcraft, mas é também aluna da Universidade Sénior. Esta professora, já aposentada, veio para o projeto pela “vontade” que sempre teve de fazer voluntário. “Vim para o projeto para ser útil para os outros, conviver, as pessoas são uma família. São muito solícitos e são felizes”

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