No início de março de 2020, Portugal acordou para uma pandemia que colocou o país e o mundo em sobressalto. Um ano volvido, ainda não se respira de alívio e o coronavírus deixou marcas na vida das pessoas que serão difíceis de apagar.
A região do Vale do Sousa foi, no início da pandemia, a mais fustigada por este vírus desconhecido. Foi nela que se registaram os primeiros casos do país e é dela também o primeiro doente ventilado em Portugal, Sérgio Ferraz.
Ao longo destes 12 meses, o país parou, confinado pelas medidas impostas pelo Governo. Os serviços de saúde estiveram em risco de rutura e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, hospital que serve 12 concelhos da região do Tâmega em Sousa, viveu um tsunami ao atingir em novembro, números muito elevados de doentes internados com covid-19, chegando a ter 235 doentes internados, 10 por cento dos internamentos do país à data.
Mas não foi só na saúde que a pandemia trouxe problemas e mudanças. Mudou o comportamento das pessoas, atrapalhou as suas vivências e suspendeu a vida. No meio deste suspense, muitos foram aqueles que sofreram na pele os efeitos da pandemia.
Pandemia: Quase 40 mil infetados e mais de 500 óbitos no Vale do Sousa
Segundo dados a que o IMEDIATO teve acesso, os concelhos de Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras e Castelo de Paiva acumularam, desde março do ano passado até esta semana, 39.432 casos positivos de covid-19.
Do total do Vale do Sousa, 38.597 casos resultaram em recuperação (97,88%) e 508 em óbito (1,29%). Esta semana, estavam ativos apenas 327 casos de infeção nos seis concelhos analisados, cerca de 0,83%.
Na região, Paredes, sendo o município mais populoso, com cerca de 86 mil habitantes, foi também o município com maior número de infeções – foram 9.120 os casos confirmados de covid-19. Já Paços de Ferreira, com 56 mil habitantes, foi o segundo concelho com mais casos positivos, 8.696.
Consulte a tabela e conheça mais sobre o seu concelho: