O Sport Clube de Freamunde comemora, no sábado, o seu 89º aniversário. Esta celebração chega numa fase de “reflexão” para o emblema, que vê a luta pela subida de divisão dificultar-se. O clube quer aprender com os “erros do passado”, envolver a comunidade, e tornar o clube sustentável.
“Esta idade mostra uma grande longevidade e resiliência do clube. Ao festejarmos este aniversário, temos de pensar nas coisas menos boas que temos de corrigir e naquilo que podemos continuar a potenciar”, começou por considerar Hernâni Cardoso, presidente do SC Freamunde.
O dirigente elencou alguns dos desafios que o emblema freamundense atravessa, destacando a falta de ligação entre a nova equipa que milita na Segunda Divisão e as camadas jovens, situação que afirma que vai ser retificada já a partir da próxima época.
O desempenho desta nova equipa também foi afetado pelo sucessivo adiamento da construção do novo sintético para o campo de treinos do complexo, situação que identifica como um dos maiores problemas da atualidade do clube e que gera “condições paupérrimas” para a estrutura, que engloba mais de 300 atletas.
Contudo, Hernâni Cardoso alerta que este novo campo vai “colocar em prova” a capacidade do clube, exigindo um compromisso em manter a competitividade e competência do clube.
“Este é um ano de reflexão porque temos de repensar a sustentabilidade do clube. Neste momento não é sustentável, é preciso criar outras dinâmicas”, afirma o presidente, dando como exemplo os apoios “insuficientes” por parte da Câmara Municipal tendo em conta a dimensão do clube.
Contudo, considera que “com poucos recursos” um grande progresso tem vindo a ser conseguido nos últimos três anos, principalmente a nível da valorização das infraestruturas. “Quando tomamos posse o complexo desportivo estava praticamente ao abandono, agora as obras e projetos são quase contínuos”, rematou o presidente do SC Freamunde.