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Rotary Club de Penafiel homenageou José Rodrigues dos Santos

Jose Rodrigues dos Santos

O auditório do Museu Municipal de Penafiel encheu-se para a Homenagem ao Profissional que o Rotary Clube de Penafiel fez ao jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos, numa cerimónia repleta de momentos de partilha de memórias e vivências de José Rodrigues dos Santos, da sua ligação à cidade de Penafiel, de onde é natural o seu pai e onde viveu vários anos da sua vida.

Familiares, amigos, colegas de profissão juntaram-se a este tributo que o Rotary Clube de Penafiel quis prestar ao profissional e foram muitas as palavras de reconhecimento proferidas.

Diogo Soares, presidente do Rotary Club de Penafiel, destacou a importância destas homenagens que o Rotary presta a profissionais. “Precisamos de figuras que nos inspirem, que nos ajudem a abrir horizontes e a sentir que fazemos parte de um projeto maior: trabalhar com valor”, referiu.

Pedro Cepeda, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, apontou o homenageado como “uma figura ímpar na sociedade portuguesa”, com um “ADN penafidelense” muito marcado, o que é um “orgulho” para o concelho. Classificou-o ainda como “um símbolo de paixão e coragem intelectual”, “com um profundo respeito pela ciência, história e religião, desafiando-nos a pensar além do obvio” através dos seus livros que chegam a leitores de mais de 20 línguas.

Na sua profissão, destacou a sua independência, a inovação que coloca no seu trabalho. “É um explorador do espírito humano e um defensor da liberdade de expressão, cujo legado continuará a inspirar gerações”, além de ter ensinado a importância do amor.  “E José Rodrigues dos Santos, além da família, tem oura grande amor, a procura da verdade, a preocupação por garantir a decência moral e valorizar a ética e isso é tão raro”, concluiu.

Alberto Santos, presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, apontou o homenageado como uma pessoa inspiradora, pela sua disciplina, competência e amizade.

Manifestou-se também grato pelo facto de este ter prefaciado o seu primeiro livro, “A Escrava de Córdova”, e deixou o seu desejo de quem um dia, José Rodrigues dos Santos, possa vir a ser homenageado novamente em Penafiel, no festival Escritaria.

“Não há melhor do que ser acarinhado pelos seus”

Após todas as palavras que lhe foram dirigidas, José Rodrigues dos Santos mostrou-se emocionado e grato e garantiu que “não há melhor do que ser acarinhado pelos seus”.

Ressalvou, de todas as intervenções feitas, a sua “preocupação com a verdade”, numa altura de desinformação, em que se confundem verdades com opiniões. “A verdade existe, é muito importante e nós temos que ter este compromisso com ela. E eu sempre procurei ter este compromisso com ela porque uma sociedade que não vive em verdade, é uma sociedade que vai ser fracassada”, referiu. Assim, assegurou, o seu trabalho é derrubar mitos, tabus, falando sempre a verdade.

Falou ainda de amor, “a coisa mais importante do universo, a força que mais une, aquela que é construída pelos seres vivos”. E nesse dia, assegurou, foram muitas “as declarações de amor” que recebeu e que o deixaram de coração cheio.

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