Em declarações ao Jornal Imediato, os organizadores do festival Rock no Vale, Cristina Carneiro e Hélder Martins, afirmaram que o festival “é transversal a todas as idades e gostos” e que tem como intuito dar oportunidades a bandas da zona do Vale do Sousa.
Quando questionado sobre a origem do festival, Hélder Martins afirmou que a ideia “surgiu no ano passado”, com os membros da banda Pacense “Sem Tarola”, que fazem parte da organização do festival.
“Os quatro elementos da banda, a quem eu pertenço, fazem parte da organização e surgimos com essa ideia, porque achamos que era fixe fazermos aí um festival em Eiriz nos moldes do antigo “Eiriz Rock”, por Eiriz ser a Aldeia da Música e por sentirmos que havia pouca oferta de rock aqui em Paços de Ferreira”, afirma.
Cristina Carneiro acredita que o mais importante no festival é “dar oportunidade às pessoas aqui da zona que não estão muito familiarizadas com a música rock de conhecerem bandas do país” e que as expectativas deste ano serão batidas devido “às respostas que recebemos nas redes sociais e com os anúncios das bandas”.
“Acho que a aura que se gera à volta do festival vai fazer com que todas as pessoas que apareçam recolham energias positivas. Nós fazemos tudo para que todos se sintam bem. É um festival para a comunidade, até pelo sítio onde é, um sítio lindíssimo”, rematou o organizador.
As portas para o recinto abrem às 20:30h de sexta-feira, seguido de um concerto da banda ZUL. O grupo vimaranense nasceu em 2019, com outro nome, mas depois de uma alteração de membros da banda e da pandemia da COVID-19 ganhou uma “nova vida” e procura expandir sempre o seu som.
De seguida, irão tocar os Fita-Cola, pelas 22 horas e 45 minutos. Um quarteto já experiente no mundo do rock português, ativo desde 2013, que planeia demonstrar músicas da sua mais recente coleção de EPs, intitulados “Vontades, Escolhas e Razões” – que retratam os 10 anos da banda.
Por fim, o headliner de sexta-feira: a banda de punk-rock portuguesa Boca Doce. Um grupo que admite “já ter sido muito feliz em Paços de Ferreira”, em 2016, volta ao concelho para uma dose de energia e agressividade muito raramente encontrada na música alternativa portuguesa nos dias de hoje.
A afterparty, pelas 2h, fica a encargo do Cão Danado e do DJ Kadu.
No dia seguinte, sábado, dia 7, as portas abrem-se pelas 19h30. Apenas uma hora depois, tocam os Copa Funda – uma banda local, de Baltar, Paredes, seguido d’O Incrível Homem Bomba, pelas 21h45, uma banda de 6 membros, que gosta de navegar vários estilos musicais, desde o Blues Rock ao Pop e ao Indie, que certamente irão trazer a sua versatilidade para abrilhantar a noite na Aldeia da Música.
De seguida, pelas 23 horas, será a vez das Anarchicks tocarem – um quarteto só de mulheres que cada vez mais aponta a sua marca no rock e punk português. Para completar o dia, sobrem ao palco os Miss Lava. Uma banda lendária na cena de rock do país, promete trazer a sua energia contagiante e riffs poderosos para o que vai ser um “headliner” especial.
Crianças até 10 anos não pagam bilhete, o bilhete físico tem de ser trocado por pulseira e, para caso de compras no recinto, apenas é aceite em numerário.