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A Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) e a Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) assinaram um protocolo de cooperação para o desenvolvimento de competências dos alunos na área das inspeções sanitárias. O projeto, envolve também sete empresas do setor, que estão disponíveis para receber os alunos do curso de Mestrado em Medicina Veterinária

O protocolo, o primeiro a ser celebrado pela DGAV com uma instituição universitária e representantes da indústria agro-alimentar (Avicasal, Avisabor, Bracar, Carnes Landeiro, PEC Nordeste, Savinor), vai permitir a introdução de experiências em ambiente real de trabalho no currículo dos estudantes, procurando deste modo responder à necessidade identificada de mais técnicos qualificados na área das inspeções sanitárias em estabelecimentos de abate e contribuir para que os futuros veterinários compreendam na prática o papel que desempenham na medicina preventiva, no controlo de zoonoses e na proteção da saúde pública.

Assim, e no âmbito das unidades curriculares de Inspeção Sanitária I e II do curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, do Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS) da CESPU, os estudantes terão a oportunidade de visitar os estabelecimentos de abate durante as ações de inspeção durante o exercício das ações de inspeção realizadas pelos médicos veterinários oficiais da DGAV. Esta possibilidade “constitui uma valiosa ferramenta para a aprendizagem prática dos mestrandos, na medida em que lhes permite visualizar como os conceitos teóricos são aplicados na prática, proporcionando assim um ambiente real e enriquecedor para o seu desenvolvimento académico e profissional”, refere o protocolo.

Este projeto de cooperação conjunta cria também “uma oportunidade para a DGAV e os estabelecimentos de abate, na medida em que lhes permite mostrar aos mestrandos os processos, técnicas e metodologias adotadas no exercício da ação de inspeção sanitária, permitindo-lhes vivenciar a rotina de trabalho dos profissionais do setor, na esperança de captar o interesse e a vontade de especialização profissional dos mestrandos nesta área.”

Segundo Susana Pombo, Diretora Geral de Alimentação e Veterinária, este protocolo “permite estimular os estudantes de Medicina Veterinária para novas áreas que têm hoje menos procura de profissionais e são determinantes em Saúde Publica, como a Inspeção Sanitária. A DGAV vê como fundamental esta abordagem aos operadores, que felicita pela disponibilidade, trabalhando em conjunto para a valorização de uma cadeia alimentar exportadora e com um significativo peso económico”.

Nuno Vieira e Brito, Coordenador do Curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, considera este protocolo “uma oportunidade de ligar o conhecimento à sociedade e à economia, dando novas perspetivas para que a formação seja sólida, útil e diversa. Os alunos aprendem também em contexto de trabalho, desenvolvem trabalhos que não são meramente pedagógicos, mas também com utilidade nas empresas e entusiasmam-se por novas saídas profissionais que não conhecem.”

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