O assunto fez estalar a polémica entre o atleta Rui Caetano, o Sindicato dos Jogadores e o FC Paços de Ferreira. Caetano, que representou os pacenses entre 2010 e 2013 e terminou a época passada ao serviço do FC Penafiel, publicou na sua página Facebook uma foto a assinar um pseudo-contrato de trabalho com o Paços, em reação à declaração do presidente do clube que comentou os rumores sobre o assunto dizendo em entrevista ao jornal OJogo. “É completamente falso que o FC Paços de Ferreira tenha assumido através do seu Presidente, ou da sua Direção, qualquer vínculo que ligasse o atleta ao clube”.
O atleta, de 28 anos, juntou à foto uma declaração onde se lamenta. “Estou a passar o pior momento da minha carreira. Jamais pensei que o futebol ou alguns dos seus intervenientes me fizesse passar por isto. Mas a verdade é como o azeite e vem sempre ao de cima. Sinto-me triste e revoltado por estar sem fazer o que mais gosto desde Maio, jogar futebol”.
Na sequência da resposta, também o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) lançou um comunicado, onde escreve. “o jogador Rui Caetano assinou contrato de trabalho desportivo e confirmou o seu compromisso para com o clube, rejeitando todas as demais propostas que lhe foram apresentadas na pré-época 2019/20… Durante mais de seis meses, aguardou que a administração do Paços de Ferreira se dignasse a proceder à conclusão dos aspetos formais de celebração do contrato e enviá-lo para registo na Liga Portugal, bem como a indicação do dia e hora para integrar os trabalhos da equipa.”
Após a publicação do SJPF foi a vez do FC Paços de Ferreira reagir em comunicado, onde esclarece. “É completamente falso que o Presidente da Direção tivesse convidado o atleta Rui Caetano para celebrar qualquer contrato com o clube; que tenham negociado quaisquer termos ou condições do contrato; que tenha assumido através do seu Presidente, ou da sua Direção, qualquer vínculo que ligasse o atleta ao clube”.
No ar fica a dúvida sobre quem tem razão neste imbróglio, mas o IMEDIATO sabe que o contrato que Caetano apresentou na fotografia conta apenas com a sua própria assinatura e não tem qualquer assinatura da direção pacense, confirmando-se também que a sua origem teve o total desconhecimento do presidente Paulo Meneses, pelo que em termos legais o clube estará salvaguardado. Por esclarecer continuam as razões que levaram a que o atleta tivesse em sua posse o pseudo-contrato e com que intuito lhe foi fornecido, propiciando toda esta polémica que mexeu com a imagem do Clube.