Moro na Rua do Bom Retiro em Penafiel. Quando me aventuro a sair de casa, a pé, vejo, frequentemente, um grupo de pessoas que conversam entre si. Uma parte desse grupo, pelo vestuário caracterizado, sei que são da empresa que anda a fazer as obres de requalificação da rua, entre a outra parte do grupo, reconheço uma senhora que penso saber ser engenheira da Camara. Claro que não compete a esta senhora engenheira questionar-me porque é que, a minha mulher e eu, andamos ali contornando todo o tipo de obstáculos tentando passar sem que qualquer acidente ocorra. Não, não é da sua competência falar comigo que passo por ali, sem qualquer alternativa. Mas não será da sua competência questionar a empresa que está a executar as obras porque é que, pelo menos, um pouco de arrumação de materiais e maquinarias, não se pratica?
Porque será que o munícipe não merece qualquer respeito por parte daqueles que elegeu (ou não)?
Não deveria ser salvaguardado, antes de todos, a segurança do transeunte?
Não deveria qualquer obra com estas características ser programada sob o ponto de vista dos mas indefesos? Porque é a logica empresarial que domina?
Não precisa, a Camara, de olhar para a segurança dos seus munícipes?
Enfim… “É a vida!”