– O pedido de “Perdão” pelo seu envolvimento no caso agora bem badalado em que o badalo ainda não deixou de abanar, não foi pedido nenhum, e muito menos de “perdão”. Foi a sua treinada forma de ratice de tratar os portugueses, velhos e novos, crentes e desconfiados, com sobranceria e algum desdém. Não sabemos com quem Marcelo dorme ou quem lhe faz a cama aveludada, mas ele, acreditamos pois temos fé, é quem sabe manhosamente fazer-nos a cama de espinhos, quando melhor lhe convém e serve para o cobrir aconchegando-o entre lençóis de linho e de protecção, seja ele bispo ou simples clérigo com cargo e dele próximo, e nós apenas povão que engole qualquer disfarce travestido de “pedido de perdão” mas em que se denota o “sim mas se”, embrulhado numa convicção ausente ao mesmo tempo que procura culpados pela acusação e suspeita da sua participação no imbróglio da mística católica ou do beatério. Conclusão – Marcelo precisa de refazer o “pedido de desculpa às vítimas de abusos sexuais e suas famílias e aos portugueses atrasados que não se deixam embalar como se fossem meninos de Belém com anjinhos parlamentares bem pagos e responsáveis pela governação do país, a dar-lhe suporte por interesses vários mas também nossos conhecidos!