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Paredes tem dos salários mais baixos da AMP. Apenas um concelho da região escapa à tendência

Madeira / mobiliário_exportações

Fotografia: Direitos Reservados

Paredes é, a par de Arouca, o município da Área Metropolitana do Porto com o ganho médio mensal mais baixo. O alerta foi dado pela JSD Paredes, que questionou o Executivo Municipal acerca do “desinvestimento total” no Polo de Empreendedorismo do concelho.

Os dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos indicam que, em média, os paredensenses que trabalham por conta de outrem ganham entre 700€ e 899€, um valor que contabiliza a remuneração base, mais subsídios, horas extra e prémios.

Dados: Fundação Francisco Manuel dos Santos.

O mesmo mapa indica que, na Área Metropolitana do Porto, apenas Arouca se encontra no mesmo nível salarial que Paredes, estando os restantes municípios da AMP em níveis superiores, o mais elevado no concelho do Porto, cujo ganho médio mensal está entre os 1300€ a 1499€.

Ao analisar o mapa, é possível aferir também que, enquanto Paços de Ferreira e Lousada se encontram no mesmo nível salarial que Paredes, Penafiel encontra-se no nível superior, com um ganho médio mensal compreendido entre 900€ a 1099€.

“Houve um desinvestimento total no Polo de Empreendedorismo da Casa da Juventude”

Aos olhos dos jovens sociais-democratas de Paredes, desde o início do mandato socialista “houve um desinvestimento total” no Polo de Empreendedorismo da Casa da Juventude.

O espaço, “criado pela JSD para os jovens de Paredes, ajudava profissionais liberais a estabelecerem-se com o seu próprio negócio”, explicou o grupo.

Segundo um comunicado da autarquia de 2016, “o propósito do Pólo de Empreendedorismo não passa pelo apoio financeiro das iniciativas empresariais, passa antes pela disponibilização do espaço físico e por proporcionar condições de contexto para as iniciativas empresariais e profissionais dos jovens”.

Contudo, para a JSD Paredes, houve um “desinvestimento” no programa. Assim, as jovens sociais-democratas do concelho lançaram duas questões ao Executivo Municipal: “Onde estão os 600 mil euros para criação de jovens empresas?” e “Onde está o Pólo de Empreendedorismo da Casa da Juventude?”.

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