Autor: galamba Traidor Poema / Guerra/ Milho / Sanções / preço / guerra / pandemia / Natal / Bola de Ouro / Santo / Feira / Marcelo / Vazio / Presidente / Farda / Messi / Vacina / Férias / Europeu, "criança"; "Fraude" "Jogo" "Liberdade"; "Juízes", "Política sem vergonha","Presságio, A vitória da frustração", "País doente"

De repente dou por mim incapaz de arrancar uma só palavra ao pensamento. Mas elas estão por lá, e isso é que me dói saber e sem poder fazer o que quer que seja. Que força, que sinal, poderiam transmitir a quem se desse ao exercício de as ler e delas retirar algum proveito, uma utilidade, um conselho que ajudasse outro semelhante a encontrar o seu melhor caminho que o levasse a uma melhor qualidade de vida já que esta que vivemos só nos incomoda, nos traz preocupações, quase nos desanima e nos empurra para fora, para a margem da sobrevivência e da mesa sem pão ou para o caixote do lixo. Mas não.

Há horas amargas e vazias que se recusam a marcar encontro com a paz e a palavra de conforto que cada vez mais andamos a necessitar, e entre quem dela mais precisa e deixa-o pelo caminho sem alimento de qualquer espécie. Por entre este estado de situação do dia-a-dia, deste engano amparado por discursos que cheiram a mofo e até de fraque engomado, que nos entalam e asfixiam por tanto nó de gravata e cerimónias sem préstimo, fúteis, mas com objectivos claros de lucros cinzentos pela sua má proveniência e fins egoístas, que só originam a violência social que escurece a ordem natural do mundo que nasce todas as manhãs, enevoadas por injustiça.

Por isso são cada vez mais os desacatos, desgraças, infelicidades a que se assiste ou se toma conhecimento hora a hora. Por que havemos de tornar difícil a vida de qualquer família sem mais nem menos? As questões são muitas e limitadas as respostas sérias, vestidas de demagogia com que se cobrem grande parte dos governantes, uns mais outros menos responsáveis, mas o manto saiu do mesmo tear.

Qual a razão que levam os meios de Comunicação Social a dar um relevo exagerado a tais acontecimentos fazendo deles Órgãos de Espectáculo exagerado, e exploradores de escândalos que nos embebeda com sangue e polémicas maléficas dentro de casa ou à entrada da bar ruidoso, marginal, sem préstimo, senão por outra coisa que não sejam as “audiências que se querem elevar numa espécie de assalto ao poder”, ganhar lugar numa cadeira de sonho, e para ver quem vende mais produtos tóxicos?

Como se pagam os favores que daqui “florescem” e nos fazem dependentes e obedientes, e actos bem piores, como uma mãe que vai quase de joelhos até ao “senhor dos paços do concelho” pedir emprego para a filha ou até o filho, e que lhe será dispensado de acordo com a sua “lealdade”, grau familiar e a aparência… e de quanta entrega? É este vazio que nos hipoteca e nos enfraquece desde há séculos. O meu pai também dele padeceu, embora se tenha salvo mesmo que ferido!

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