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Nuno Araújo concorre à distrital do PS e quer acabar com as desigualdades

Nuno Araujo

O penafidelense Nuno Araújo vai concorrer à presidência da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista (PS). As eleições acontecem no próximo dia 28 de setembro e, ao que tudo indica, Nuno Araújo irá a votos em lista única.

Ao Jornal IMEDIATO, o engenheiro de 46 anos, e natural da freguesia de Rio Mau, no concelho de Penafiel, falou do seu projeto para o distrito e para a região, projeto este que tem como objetivo principal acabar com as desigualdades entre os concelhos da Área Metropolitana do Porto e da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.

– Concorre, em lista única, à Federação Distrital do Porto do PS. O facto de não surgir nenhuma lista concorrente significa para si que os militantes estão unidos no projeto que lidera?

O PS está unido face aos desafios que o distrito do Porto, a região e o país nos apresentam. A minha candidatura é um exemplo dessa unidade. Unidade não significa unicidade e, por isso, a minha candidatura representa a convergência de opiniões que nos dá a todos mais força. O PS é um partido de liberdade e de debate pluralista.

– E que projeto é este?

É um projeto que se traduz no lema da candidatura, “Ação e ambição”. Precisamos de agir sem hesitações perante os muitos problemas que ainda afetam o distrito e as suas sub-regiões — Tâmega e Sousa e Área Metropolitana do Porto. A nossa ação política será construtiva, agregadora de vontades e motivadora, não apenas no estrito espaço partidário, mas com abertura a toda a sociedade. E temos uma crença inabalável no potencial e nas capacidades das pessoas, das instituições e das empresas do distrito do Porto. Essa crença é a base da grande ambição que temos e que queremos partilhar com todos. Uma ambição genuína, que nos faça ultrapassar as assimetrias e desigualdades territoriais e sociais que ainda se fazem sentir. Uma ambição que seja o motor de um distrito mais justo, mais coeso e mais desenvolvido.

– Qual é a estratégia do projeto que lidera para as eleições autárquicas de 2025?

Ter os melhores candidatos, as melhores equipas, os melhores projetos. Dar aos eleitores a possibilidade de escolherem o melhor para cada concelho. Por isso, queremos ganhar as autárquicas no distrito, pelo mérito e pelo valor que vamos apresentar aos cidadãos, esperando receber a sua confiança.

– O lema da candidatura é ação e ambição. Em que áreas é preciso mais ação e qual é a ambição do Nuno Araújo e do partido?

Como já disse, é uma ação e uma ambição que transcendem o espaço partidário. É um desafio, um apelo a todas e a todos que desejem contribuir para um distrito do Porto que volte a ser o grande motor da região e do país. Somos capazes de o fazer, já fizemos muito, mas podemos ambicionar ir mais além. E fazê-lo pela ação, pelo pragmatismo, pela concretização.

– Temos dois autarcas socialistas em fim de ciclo na região, nomeadamente Lousada e Paços de Ferreira e ainda não foram tornados públicos os sucessores. Humberto Brito aponta o seu vice, Paulo Ferreira e em Lousada ainda não há nenhuma indicação. Será um desafio para o presidente da Federação esta sucessão ou será um processo natural, aceitando a escolha daqueles que estão de saída?

Os candidatos são uma escolha do partido, das organizações concelhias em primeira instância. Esse é um processo natural e bem estabelecido no PS. Em cada caso, o PS terá a capacidade de apresentar os melhores candidatos, as melhores equipas e os melhores programas eleitorais.

– Por fim às desigualdades entre os concelhos da Área Metropolitana do Porto e da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa é um dos objetivos da usa candidatura. O que está a falhar? O que é preciso fazer para que tal se concretize?

Há muitos estudos, diagnósticos e, até, alguns programas de ação. Mas precisamos de ter a coragem de fazer mais, de ter a ambição de resolver o mais rapidamente possível as desigualdades, a bem de todos e a favor da região e do país. Temos uma estratégia que, a seu tempo, apresentaremos publicamente. Pessoalmente este é um tema que me inquieta há muito. É um dos desafios que coloco a mim mesmo: contribuir decisivamente para a resolução deste problema.

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