Novo ano e esperanças renovadas para o que o futuro imediato nos reserva, que promete trazer as consequências da realidade que vimos vivenciando, com uma guerra que tarda a terminar, com a expetativa para perceber o que o vírus representará (mas agora, com menos dúvidas do que na passagem para 2022) e de um sistema europeu e mundial ainda em convulsão com os episódios e mudanças que estão a impactar a nossa vida.
Por cá, numa situação política de estabilidade governativa, com um governo que mereceu ainda recentemente o sufrágio da maioria dos portugueses, estamos expectantes quanto à continuidade que se perspetiva das políticas seguidas pelo Partido Socialista, que têm impactado positivamente na economia, no emprego e nos diversos setores sociais, com os recentes indicadores de crescimento a demonstrarem essa confiança e a apontar para o término de 2022 com a economia a crescer 6,8%, acima da última projeção do Orçamento de Estado para 2023 (6,5%).
A este quadro, junta-se a previsão de défice de 1,5%, abaixo do objetivo inicial de 1,9%, o que permitirá que Portugal não fique enquadrado no ranking de países europeus com maior rácio de dívida pública, continuando a cumprir com uma política de boas contas, que possibilitou mudar o paradigma de posicionamento do nosso país junto das instâncias europeias e concretizar um conjunto de medidas de estímulo à economia nacional.
Para a nossa região, estas notícias são um fator de confiança para as empresas e famílias, que poderão retirar do cenário de crescimento económico a alavanca para a competitividade da sua atividade e a garantia dos postos de trabalho, perspetivando até o seu reforço e qualificação, o que será relevante para contribuir para a dinamização do comércio local, das redes empresariais e do tecido industrial.
Estão, por todos estes motivos, reunidas as condições para a melhoria dos rendimentos e da qualidade de vida dos portugueses, fruto do maior crescimento da economia nos últimos 30 anos, mesmo que enfrentado a exigência dos episódios recentes, de forma a prosseguir com o plano de investimentos em áreas estratégicas como a habitação, os transportes e mobilidade e a transição energética.