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Em dia de aniversário, Humberto Brito diz que Paços de Ferreira é “um bom exemplo de superação de dificuldades”

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O concelho de Paços de Ferreira celebrou esta quarta-feira, dia 6 de novembro – o seu dia maior. No ano do seu 188.º aniversário e no ano em que assinalam os 50 anos do 25 de abril, a Câmara Municipal prestou homenagem a 50 personalidades e instituições do concelho.

Numa cerimónia que decorreu no salão nobre dos paços do concelho, a Câmara Municipal de Paços de Ferreira os homenageados receberam das mãos de Humberto Brito, presidente da autarquia, medalhas de ouro em sinal de reconhecimento pelo contributo dado ao concelho.

No discurso de encerramento da cerimónia, o autarca de Paços de Ferreira que presidiu à sua última cerimónia comemorativa do dia do concelho, visto terminar o seu mandato frente à autarquia antes da celebração do próximo ano, renovou o seu “compromisso político” com a comunidade e, em jeito de balanço, falou dos seus quase 12 anos a liderar o executivo socialista que gere o destino do concelho de Paços de Ferreira.

Falando de um percurso que “deixará para futuro a marca de um tempo de mudança, assente numa positiva e profunda transformação social, económica e cultural do nosso concelho e do nosso território”, Humberto Brito recordou o dia em que assumiu o concelho, há 11 anos, altura em que se encontrava “numa situação delicada”, com as finanças municipais “à deriva”, “como um avião sem rumo, prestes a despenhar-se”.

“Mas, assim como uma tripulação focada e determinada é capaz de encontrar a melhor rota para vencer as adversidades, Paços de Ferreira encontrou também a liderança necessária para traçar um novo curso e garantir um futuro promissor”, referiu.

Falando dos 11 anos de trabalho, afirmou que foi preciso “coragem” para tomar decisões difíceis, cortar “gastos supérfluos” e “investir em projetos estratégicos”.  “A nossa equipa trabalhou dia e noite para estabilizar as finanças, renegociar dívidas e otimizar os recursos”, assegurou, garantindo que este caminho permitiu à autarquia recuperar “o crédito perdido” e colocá-la “num novo patamar”.

“As contas estão hoje equilibradas, os investimentos estão a gerar frutos e a qualidade de vida dos nossos munícipes melhorou, substancialmente”, frisou o edil municipal, orgulhoso porque “Paços de Ferreira está a sonhar de novo, com todas as possibilidades de levantar novos voos para um futuro cada vez mais brilhante”.

Para Humberto Brito, o caminho feito fez de Paços de Ferreira “um bom exemplo de superação de dificuldades”, sendo, aos dias de hoje, um concelho “com contas em dia”, aquele que tem maior investimento do PRR (o dobro do município que está em segundo lugar), que é “desejado e respeitado por fornecedores”, “moderno, cosmopolita, arejado e asseado, dinâmico na sua economia”, “com uma taxa de desemprego residual” e “um exemplo nacional na Educação, na economia e emprego, na saúde, no Desporto formal e informal, no excelente movimento associativo e com políticas sociais inovadoras”.

Além disso, destacou o facto de ter chegado até aqui com “os impostos no mínimo”, apesar de ter enfrentado “dossiers herdados e muito pesados, sobretudo muito difíceis em sede de negociação”, mas que estão “praticamente resolvidos e sem custos para a população”.

E tudo isto, assegurou, foi conseguido com “mérito e vontade” de todos os elementos do executivo que lidera, dos eleitos da Assembleia Municipal, dos Presidentes de Junta de Freguesia, dos Funcionários da Câmara Municipal, dos agentes económicos e sociais e da própria comunidade”.

Falando de uma nova era, “que marcará para sempre Paços de Ferreira”, Humberto Brito diz que é preciso ter “consciência” de que ainda há muitos desafios pela frente, que têm que ser enfrentado com “determinação e otimismo”. “Há um novo tempo e uma nova geração! Que exigem novas respostas para novos problemas. E se queremos continuar a construir um concelho ainda mais moderno, mas justo e mais sustentável, não podemos facilitar. Não podemos deixar que se deite tudo a perder, porque isso trará sacrifícios aos vindouros, sujeitando-os à titânica tarefa de voltar a reerguer um castelo de cartas desmoronado”, referiu.

“Para que tal não aconteça e não seja necessária uma outra equipa para agarrar o avião em queda livre, cabe a cada uma e a cada um de nós escolher, em tempo certo, qual é a trajetória que deseja percorrer”, concluiu.

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