Paredes
Fotografia: Direitos Reservados

O Procurador do Ministério Público de Penafiel pediu ontem a condenação de Celso Ferreira, ex-presidente da Câmara Municipal de Paredes, que está a ser julgado por dois crimes de prevaricação, relativamente aos projetos dos centros escolares que foram construídos no concelho, durante a sua governação.

Num processo em que Celso Ferreira é acusado de ter escolhido as empresas de arquitetura e fiscalização para a realização dos projetos de 15 centros escolares no concelho e de ter permitido a divisão em diferentes empreitadas para que pudessem ser realizados por ajuste direto, a defesa do arguido, nas alegações finais, afirmou que este nunca teve intenção de beneficiar as empresas que realizaram as empreitadas, assim como também não teve intenção de prejudicar ninguém.

Isto porque, no decorrer do julgamento, Celso Ferreira negou ter tido intervenção na contratação das empresas que desenvolveram os projetos, nomeadamente as empresas do arquiteto Carlos Lacerda Lopes e de Mário Pina Bernardo, dizendo em tribunal que a lista das empresas a contratar lhe chegou às mãos através do diretor do Departamento de Fomento Municipal, que foi também quem decidiu sobre o modelo de contratação.

Contudo, o entendimento do Ministério Público foi diferente e o Procurador pediu a condenação de Celso Ferreira, independentemente de se tratar de um crime que é considerado por alguns de menor gravidade e de o arguido ter dito que não teve conhecimento da forma como o processo se desenrolou.

A decisão será conhecida no dia 7 de julho.

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