Com o início do novo ano escolar à porta, ainda que o desenrolar da crise sanitária seja desconhecido “e o novo ano tenha desafios acrescidos”, 43% dos encarregados de educação preferem que o regresso às aulas seja presencial.
Segundo apurou o Observador Cetelem Regresso às Aulas 2020, 28% dos encarregados preferia um sistema misto para o novo ano letivo, que vai arrancar no início de setembro, com aulas presenciais e à distância. Os restantes defendem um formato não presencial, através de aulas online e com recurso à telescola (27% para cada).
Analisando as respostas conforme os ciclos de ensino, os encarregados de educação dos alunos do pré-escolar são os que mais defendem o regresso totalmente presencial (64%), sendo esta a principal opção dos restantes encarregados do 1º ciclo até ao ensino superior.
O ensino secundário (70%) e o ensino superior (64%), são, no entanto, os que geram maior concordância entre todos os inquiridos para a retoma de aulas presenciais.
“Um sistema misto tem mais peso para o ensino superior (41%). Já no 1º ciclo os encarregados de educação colocam na segunda posição a preferência pela continuação da telescola (34%). As aulas presenciais geram também maior concordância entre a maioria dos encarregados com alunos no ensino privado”, lê-se no comunicado.
Grande maioria considera que são necessárias turmas mais pequenas
A nível de condições nas escolas, 42% consideram que estão reunidas as condições necessárias para o regresso às aulas presenciais, enquanto 35% tem a opinião contrária.
Já a grande maioria dos encarregados de educação inquiridos, 89%, concordam que são precisas turmas mais pequenas e 65% reforçam “ainda serem essenciais a necessidade de equipamentos de proteção individual”, como álcool gel e máscaras, enquanto 61% considera necessária a utilização de espaços alternativos maiores e 41% horários desfasados entre turmas.