O Primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve esta quinta-feira em Penafiel, onde presidiu à cerimónia de inauguração do Ponto C – Cultura e Criatividade, um equipamento cultural de referência para concertos, espetáculos de teatro, música, entre outros.
Na sessão de abertura do espaço que vem dar resposta a uma necessidade não só de Penafiel, mas também de toda a região do Tâmega e Sousa, Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel, agradeceu a presença do chefe de Estado na inauguração de um espaço dedicado às artes e à cultura, a concretização “de um sonho de várias décadas e gerações”, “uma lacuna em Penafiel e na região, que de hoje em diante fica preenchida com este equipamento”.
Mas a concretização deste sonho implicou, segundo Antonino de Sousa, “um esforço significativo por parte do município”, na construção do equipamento, mas também na melhoria da zona envolvente”, projetos que tiveram um investimento na ordem dos 12 milhões de euros, com financiamento comunitário e com o orçamento municipal. “Um grande esforço financeiro, mas que não implicou na solidez das boas contas do município”, que nos últimos dez anos ocupou o oitavo lugar no ranking dos 308 municípios portugueses com maior investimento per capita.
Segundo o autarca de Penafiel, com o Ponto C, os equipamentos culturais do concelho ficam agora “concentrados” na mesma zona, num município em que a cultura nunca foi “o parente pobre” e constitui “uma das prioridades nas políticas municipais”, quer agora durante os mandatos que lidera, quer nos mandatos de anteriores autarcas, que construíram a Biblioteca Municipal e o Museu Municipal.
Luís Montenegro, manifestou a “honra” que sentiu por poder presidir à cerimónia de inauguração da nova sala de espetáculos de Penafiel, um espaço que é “um ponto de encontro, um ponto de expansão e, sobretudo, um ponto de criação, de oportunidades, de acesso generalizado, democratizado à atividade cultural, ao ensino das artes, ao desenvolvimento das qualidades artísticas dos nossos jovens”.
Em Penafiel, o governante defendeu a necessidade de o país perceber que quando o Governo tem “uma política cultural forte”, apostando “no potencial criativo das pessoas”, está “a criar condições para ter um país mais inovador, que arrisca e que ousa poder ir um pouco mais longe do que aquilo que foram os outros e poder ser mais competitivo por isso”. Isto porque a cultura “é uma forma de nós nos valorizarmos como seres humanos, de podermos salvaguardar o nosso património, a nossa identidade e tradições, mas é também uma forma de podermos desenvolver as capacidades e conhecimento, para podermos ser um país mais atrativo, capaz de criar mais riqueza e mais oportunidades”.