Os laboratórios Germano de Sousa foram algo, esta madrugada, de um ataque informático. O fundador do grupo, Germano Sousa, já assegurou que os dados dos clientes “estão salvaguardados” e que não foi pedido nenhum pedido resgate.
A rede laboratorial foi sobretudo atingida na Grande Lisboa e na região sul, com a perda do sistema de comunicação próprio que a Germano de Sousa tem para os contactos entre os postos de colheita de análises e os vários laboratórios. O site da empresa mantém-se disponível, mas a aplicação de acesso a resultados dos testes online não está a funcionar.
Contudo, o ciberataque não afetou o funcionamento normal dos laboratórios, devido à existência de sistemas internos que ficaram salvaguardados. Contudo, o fundador do grupo indicou que existe uma dificuldade no terreno na realização de exames, porque os dados dos clientes estão a ser introduzidos manualmente.
Já as comunicações com todos os hospitais CUF e o hospital do SAMS, com os quais os laboratórios Germano de Sousa trabalham, foram interrompidas para impedir a propagação do vírus introduzido no sistema do grupo. O fundador dos laboratórios espera repôr o sistema até ao final do dia.