A Santa Casa da Misericórdia de Penafiel vai a eleições esta sexta-feira, dia 13 de dezembro e conta com duas listas concorrente, algo que não acontecia desde 2001: uma liderada pelo atual Provedor Joaquim Esteves e outra liderada por João Oliveira.
Os mais de 300 irmãos da instituição são chamados a escolher a nova mesa, que liderará os destinos da Santa Casa nos próximos quatro anos, num ato eleitoral que decorre entre as 18 e as 20 horas.
De um lado, Joaquim Esteves, há 14 anos na instituição, os últimos quatro dos quais como Provedor, encabeça uma lista composta por uma equipa nova, composta por pessoas “de valor e com vontade de trabalhar pela instituição e continuar com o projeto que iniciamos”, disse o Provedor ao Jornal IMEDIATO, certo de que se a sua lista for a vencedora, “é a Misericórdia que ganha”.
Construir uma obra já licenciada no Lar Oliveira Mendes, “a obra mais necessária”, assim como restaurar um prédio em frente à Igreja Matriz para construir apartamentos, são algumas das prioridades do Provedor caso vença as eleições. “Temos muito trabalho feito nos últimos anos e muitos projetos para dar continuidade”, assegurou Joaquim Esteves, destacando ainda o facto de liderar uma instituição reconhecida na região e no país, com uma boa capacidade financeira e uma história da qual todos se podem orgulhar.
Do outro lado, algo que não acontecia desde 2010, está uma lista concorrente, liderada por João Oliveira e composta por pessoas com ligações de vários anos à instituição.
Segundo o candidato a Provedor, o projeto passa por “retirar a Misericórdia do imobilismo em que notoriamente se encontra, perdendo oportunidades ao longo do tempo e dar uma nova dinâmica ao que existe, por a instituição a funcionar porque esta precisa de dinâmicas de funcionamento, cada um saber o que tem a fazer e fazê-lo bem”, referiu João Oliveira.
Quanto a projetos, João Oliveira e a sua equipa pretendem “preparar o futuro com projetos de expansão e qualidade, prontos a serem executados logo que surjam oportunidades num propósito de inovar, organizar, modernizar e expandir”, sempre com o foco “na melhoria da qualidade de vida dos utentes, comprometidos com a melhoria dos níveis de eficiência e eficácia da instituição e com a sustentabilidade económica e financeira.