Após reunião do Conselho de Ministros, o Governo decidiu deixar cair algumas das medidas que desde o início da pandemia fazem parte do quotidiano dos portugueses. Para a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, foi dado “mais um passo para regresso a uma vida normal”, mas “não é o momento de dizer que a pandemia acabou”.
Em conferência de imprensa, a ministra anunciou que os diplomas deverão ser promulgados pelo Presidente da República durante “os próximos dias”, levando a um conjunto de medidas de “libertação” tendo em conta um R(t) “já claramente abaixo de 1 e em rota descendente” (0,76), e uma incidência cumulativa a 7 dias “ainda elevada”, mas com uma queda de internamentos em enfermaria e em unidades de cuidados intensivos.
As medidas que vão cair nos próximos dias:
- confinamento de contactos de risco;
- recomendação de teletrabalho;
- limites de lotação em estabelecimentos comerciais, equipamentos e outros locais abertos ao público;
- exigência de certificado digital, exceto no controlo de fronteiras;
- exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos e bares e discotecas.
Segundo Mariana Vieira da Silva, o único indicador que ainda não permite a “libertação total” é o número de óbitos que “é ainda muito elevado”. A meta do Governo é não ultrapassar os 20 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias – e Portugal está ainda nas 63.
Restrições que permanecem:
- exigência de teste negativo, salvo certificado de 3ª dose ou recuperação, para visitas a lares e a pacientes internados em estabelecimentos de saúde;
- uso da máscara nos espaços interiores onde é exigida.
Reveja as declarações de Mariana Vieira da Silva após reunião do Conselho de Ministros.