portagens
Fotografia: Direitos Reservados

Várias autoestradas de todo o país, entre as quais a A4, que faz a ligação entre Amarante e Porto ficaram, a partir do primeiro dia do ano de 2025, isentas de portagens. De fora ficaram várias portagens da região norte do país, assim como a A41 e A42, que servem a região do Vale do Sousa, em particular os concelhos de Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada. Para o Partido Comunista Português (PCP), o Porto e a sua região enfrentam “discriminação negativa” com esta decisão, que acusam ser responsabilidade do PSD, CDS, PS, IL e PAN.

No Norte do país e com várias isenções de Norte a Sul, as portagens mantêm-se na A28 (entre Matosinhos e Póvoa de Varzim), na A29 (Vila Nova de Gaia) e na A41/42 (Matosinhos, Maia, Valongo, Santo Tirso, Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada). “As populações destes concelhos continuarão a pagar para se deslocar em vias sem alternativa, enquanto as empresas sediadas na região enfrentarão custos acrescidos para o desenvolvimento das suas atividades”, refere o PCP em nota de imprensa, acrescentando que procurou combater esta injustiça com um projeto lei que apresentou na Assembleia da República e que previa a eliminação de todas as portagens em ex-SCUT, incluindo na região do Porto, e a reversão das concessões a privados.

Esta manutenção das taxas nas autoestradas do Norte é para os comunistas da responsabilidade do PSD, CDS, PS, IL e PAN. “A região do Porto está a ser discriminada negativamente em relação a todas as outras, num processo que confirma a hipocrisia de quem diz uma coisa na região e faz outra na Assembleia da República” concluem, apelando “às populações e às empresas da região que não se resignem, que protestem e exijam o fim da injustiça”.

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