O Ministério Público, através do Departamento e Ação Penal (DIAP) de Penafiel, deduziu acusação contra 13 arguidos, que “pelo menos” de março a setembro do ano passado, “formaram um grupo coeso” e adquiriam carros roubados no valor de 353.200 euros, que depois desmantelavam para vender em peças ou criarem veículos.
De acordo com a página da Procuradoria Geral do Porto, o grupo operava através de dois armazéns e de um stand de automóveis de Paços de Ferreira, de uma loja de peças de Esposende e de duas oficinas mecânicas de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
A partir destes estabelecimentos, “7 dos arguidos adquiriram, transportaram, ocultaram, transformaram e viciaram treze veículos” roubados nos distritos do Porto e de Braga, avaliados em 353.200 euros. Depois, 5 outros arguidos receberam as componentes e peças dos veículos, “para posterior revenda a terceiros”.
Segundo a publicação, “um arguido entregou para desmantelamento o seu próprio veículo”, sendo que depois reportou às autoridades e à companhia de seguros o roubo do automóvel, pedindo 21.149 euros para ressarcimento do “prejuízo”. Contudo, não chegou a receber a quantia, “por se ter apurado que inexistira qualquer furto”.
Todos os arguidos foram acusados de associação criminosa e a 12 deles foram imputados crimes de recetação e a 10 os crimes de falsificação. Além disso, um deles foi acusado de burla qualificada na forma tentada e de simulação de crime, a dois foi imputado o crime de tráfico de menor gravidade, a um o crime de condução sem habilitação legal e a outro um crime de detenção de arma proibida.