Um grupo de 16 voluntários portugueses que realizar uma missão na Guiné-Bissau, diz ter sido burlado pela agência de viagens “GuiAmoS” de Paredes, “em mais de 17 mil euros.
Estava tudo pronto para o grupo de 16 voluntários embarcar, no passado dia 5 de novembro, para a Guiné-Bissau para ajudar crianças carenciadas. Contudo, na véspera, Alexandra Martins, presidente da Associação Nyansapo Nó da Sabedoria, apercebeu-se que algo não estava bem, já que não tinham ainda em sua posse os cartões de embarque. “Ao final da tarde de dia 4 de novembro, perguntei-lhe se ela ainda ia enviar a documentação, mas ela começou por dizer que o site da TAP estava a ter problemas, mas garantiu que teríamos tudo quando chegassemos ao aeroporto de Lisboa”, contou ao Jornal IMEDIATO Alexandra Martins.
Já em Lisboa, por volta da meia noite, Alexandra Martins recebeu uma chamada de uma advogada de Paredes, em nome da dona da agência. “Disse-me que a dona da agência estava transtornada, que não conseguia falar comgo e que não iria conseguir emitir os cartões de embarque”, explicou.
Quando chegaram ao aeroporto, tentaram ver se tinham reservas, mas estas não existiam e constataram que algumas tinham sido feitas e depois canceladas. Já no hotel, na Guiné-Bissau, havia reservas feitas, mas não tinham sido pagas.
Nesse mesmo dia, Alexandra Martins ainda falou com a proprietária da agência, que lhes terá pedido desculpa e garantiu que não se tratara de uma burla. O grupo apresentou queixa na esquadra da PSP do aeroporto, e depois, individualmente, na sua esquadra de residência.
Alexandra Martins nunca mais conseguiu contactar a dona da agência, que entretanto esvaziou o espaço onde esta funcionava, na cidade de Paredes.
O Jornal IMEDIATO tentou contactar telefonicamente, a proprietária da agência de viagens, mas sem sucesso.