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Chegou ao fim mais uma edição da Festa do Caldo, em Quintandona. Depois da loiça lavada e das panelas arrumadas, é tempo de balanço. Para a organização, é extremamente positivo, já que o evento excedeu o número de visitantes de todas as edições anteriores e foi visitado por 20 mil pessoas.

“Fazemos um balanço muito positivo da edição deste ano”, referiu ao Jornal IMEDIATO Belmiro Barbosa, presidente da Associação para o Desenvolvimento de Lagares, que juntamente com a CASAXINÉ, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural de Quintandona, a Associação comoDEantes, Grupo de Teatro e com o apoio da Câmara Municipal de Penafiel, são responsáveis pela organização do evento.
Na sua 14.ª edição, a Festa do Caldo de Quintandona recebeu cerca de 20 mil visitantes, superando os números das 13 edições anteriores. Para este sucesso, contribuíram, na opinião de Belmiro Barbosa, vários fatores. “O tempo esteve excelente, as pessoas participaram muito e tudo correu dentro do previsto, sem qualquer sobressalto, tudo sereno”, referiu, dando nota de que vieram ao caldo famílias inteiras e que “os habituais visitantes, apareceram todos e cada um trouxe mais um”.

Apesar deste sucesso, Belmiro Barbosa refere que notaram que “as pessoas vieram mais para se divertirem e conviver”, mas não tanto para consumir. “Com o aumento que tivemos de visitantes, era expetável que a receita fosse maior”, explicou, acrescentando que “o poder económico das pessoas está fragilizado e estão mais cuidadosas com aquilo que gastam”.

Contudo, os objetivos a que a organização se tinha proposto foram cumpridos e a festa manteve a sua tradição, agora com horizontes mais alargados aos limites de Penafiel e da região. “Já é muito mais do que uma festa de Quintandona ou de Penafiel. Tivemos pessoas de todo o país, de Santarém, de Vila Real, entre outros. O passa a palavra de quem nos visita tem levado esta festa pelo país inteiro”, referiu o presidente da Associação.

Com a dimensão que o evento tem ganho, aumentam as preocupações da organização em manter o nível e procurar melhorar, mas mantendo o mote que deu origem à festa. “É uma festa tradicional onde procuramos mostrar o que é a nossa tradição, na música, na gastronomia, nos costumes. E nunca podemos deixar cair o que esteve na base da sua criação”, referiu Belmiro Barbosa, embora consciente de que o futuro terá de ser repensado, visto que a participação dos voluntários começa a tornar-se mais difícil.
“Mas é um orgulho para a organização e para a comunidade de Lagares, termos conseguido mais uma vez e superar a cada ano”, concluiu.

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