A Câmara Municipal de Penafiel vai autorizar a realização de feiras no concelho, sendo que já a 11 de novembro vai acontecer a Feira de S. Martinho em moldes diferentes dos anos anteriores, “cumprindo todas as normas da DGS”.
Em resposta ao IMEDIATO, a autarquia anunciou que não vão ser adicionadas medidas às que já vigoravam, funcionando “nos moldes seguidos até aqui”.
Assim, a autarquia penafidelense juntou-se às Câmaras Municipais de Paços de Ferreira, Penafiel e Lousada, que já tinham anunciado na segunda-feira o regresso de feiras e mercados. Para as três autarquias, estes eventos “são seguros” e os feirantes já foram “muito fustigados na primeira vaga e não resistiram à segunda” sem trabalhar.
“A Câmara Municipal de Paços de Ferreira irá autorizar a realização das feiras e mercados, condicionada ao estrito cumprimento das orientações definidas pela Direção-Geral da Saúde, aguardando, apenas, pela decisão formal do Governo”, adiantou a autarquia de Paços de Ferreira, em comunicado.
Para a autarquia pacense, a decisão foi tomada atendendo “à relevância económica e social das feiras”, “à possibilidade de conciliar a realização desta atividade com a prevenção da COVID 19” e “ao reduzido risco de contágio e confiando no cumprimento de todas as regras, por parte dos feirantes e clientes”.
Também a Câmara Municipal de Paredes anunciou a mesma decisão, referindo que as feiras “decorrem de forma segura e em total cumprimento das regras e orientações da Direção-Geral de Saúde, com organização de acordo com o plano de contingência e regras apertadas”.
E em Lousada o cenário é semelhante. O presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, anunciou publicamente o regresso das feiras no concelho, justificando que estes mercados cumprem todas as regras.
“Dado que as feiras dependem da autorização das autarquias, a Feira de Lousada vai poder voltar a realizar-se. Tive oportunidade de defender junto do Governo que não via razões para que fossem proibidas todas as feiras, uma vez que em Lousada o recinto da Feira está devidamente equipado e seguro”, afirmou Pedro Machado.
O autarca de Lousada sublinhou ainda que os feirantes “foram muito fustigados na primeira vaga e não resistiram à segunda se não pudessem trabalhar”.