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A construção de uma nova Estação de tratamento de águas residuais (ETAR), na freguesia de Arreigada, em Paços de Ferreira foi considerada prioritária, segundo Resolução do Conselho de Ministros, no âmbito da aprovação do Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030. O anúncio foi feito por Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, que deu conta de que o novo equipamento poderá ter um investimento a rondar os 22 milhões de euros.

“Hoje posso anunciar de forma objetiva é que o Governo, através de uma Resolução do Conselho de Ministros, aprovou ou priorizou a construção da nova ETAR de Arreigada. Isso para nós é uma decisão que nos agrada depois de um trabalho intenso no sentido de sensibilizar a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o próprio Ministério do Ambiente, para a necessidade de darem um contributo para que possamos ter uma ETAR que trate as águas residuais do concelho, convenientemente”, referiu Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, depois da conferência de imprensa durante a qual anunciou a boa nova.

A construção de uma nova ETAR em Arreigada é a primeira grande opção da lista de prioridades do Governo e vem, segundo Humberto Brito, resolver um problema com vários anos, que foi minimizado nos últimos anos, com a instalação de um equipamento que se revelou “insuficiente” para responder às necessidades do concelho e não permitiu resolver definitivamente o problema, por razões alheias ao município, relacionadas com as membranas de tratamento.  “O município de Paços de Ferreira não tem nada a temer. Estamos convencidos de que fizemos o nosso trabalho, agimos com responsabilidade e, nesse sentido, decidimos avançar com uma ação judicial contra o projetista, o empreiteiro e o produtor da tecnologia para apurar responsabilidades sobre a intervenção” e “para saber quem falhou neste processo”.

O novo equipamento a ser construído, vai ter uma capacidade de tratamento de águas residuais de 30 mil metros cúbicos por dia, três vezes mais do que capacidades instalada atualmente – 10 mil metros cúbicos por dia.

“Satisfeito” com a decisão do Governo, Humberto Brito entende que se deu “um passo importante na solução do problema”, que afeta as populações de Paços de Ferreira, mas também do concelho vizinho de Paredes.

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