Depois de anunciar que Paços de Ferreira contabilizou 753 casos positivos de Covid-19 nos últimos quatro dias, o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, anunciou o prolongamento de várias iniciativas – e um pacote de medidas de apoio à comunidade e às empresas.
O autarca adiantou aos jornalistas que a autarquia pretende prologar até Julho do próximo ano várias medidas implementadas desde o início da pandemia, como a Linha de Solidariedade Municipal, o apoio social às famílias infetadas com Covid-19 e a campanha de vacinação antigripal aos cidadãos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos.
Contudo, o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira anunciou ainda um pacote com novas medidas, nomeadamente:
1- Redução do IMI para a taxa mínima;
2- Aplicação do IMI familiar para agregados com 3 ou mais filhos, “que assim terão uma redução adicional do imposto final a pagar”;
3- Isenção de derrama para as empresas com um volume de negócios até 150 mil euros;
4- Isenção do pagamento da tarifa de resíduos sólidos urbanos para o comércio, serviços e estabelecimentos de restauração e similares (novembro e dezembro de 2020);
5- Suspensão do pagamento de parcómetros (até 31 de dezembro de 2020);
6- Isenção do pagamento de taxas e licenças para projetos de investimento imobiliário que derem entrada na Câmara Municipal de Paços de Ferreira até 30 de junho de 2021;
7- Lançamento, juntamente com a Associação Empresarial de Paços de Ferreira, de uma “forte campanha de promoção do comércio local”;
8- Criação de um fundo de 50.000 € para apoio à criação de novas empresas (startups e microempresas) e disponibilização de uma equipa de acompanhamento no âmbito de candidaturas a fundos comunitários. Esta medida visa, sobretudo, cidadãos que se encontrem em situação de desemprego:
9- Lançamento de um Fundo de Emergência para as IPSS´s do concelho, no valor de 120.000 €;
10- Criação de um Fundo de Apoio Extraordinário às associações do nosso concelho, no montante de 30.000 €.
“Estas novas medidas entrarão em vigor após a necessária aprovação por parte dos órgãos competentes”, rematou Humberto Brito.