Paulo Martins é o candidato do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Paços de Ferreira. Tem 52 anos e é mediador de seguros. É militante do CDS-PP de Paços de Ferreira e assume agora a candidatura do partido para as próximas eleições Autárquicas do dia 1 de outubro.
O que o levou a assumir esta candidatura?
O Que me leva a assumir esta candidatura é o bem-estar dos pacenses, tendo o principal foco na resolução dos problemas e constrangimentos que afetam as populações.
O que o distingue dos restantes?
O que distingue esta candidatura das restantes é a diferença entre o populismo que se tem verificado e aquilo que é de facto importante para todos os munícipes o pragmatismo, colocar na prática políticas que se reflitam na melhoria efetiva da qualidade de vida das pessoas.
Quais são as prioridades da candidatura que lidera?
As prioridades desta candidatura, atrair investimento contrariando assim a demanda de investimentos que se está a verificar para os concelhos limítrofes, criar gabinetes, estruturas técnicas de apoio ao investimento e ao investidor que facultem o respetivo apoio técnico e logístico, defendemos também a existência de isenções fiscais para empresas e investidores que fixem os seus negócios no concelho, ter em conta a diversificação do tecido empresarial.
Em que áreas defende que tem que haver uma maior intervenção política?
As áreas que esta candidatura defende em que deve de haver maior intervenção política são a melhoria da pegada ecológica do nosso concelho, melhorando a forma como tratamos os resíduos sólidos, refiro-me em concreto à lixeira de Lustosa procurando em colaboração com os concelhos vizinhos, atacar este problema de frente e resolvê-lo, optando por soluções que causem menos impacto no ambiente e na qualidade de vida das pessoas, melhorar a qualidade de vida das famílias que vivem nos bairros sociais dotando os edifícios e espaços envolventes de todas as condições para que as pessoas se sintam melhor e mais integradas; Dotar todos os parques urbanos existentes no concelho de dispositivos de apoio à prática desportiva, equipamentos para alongamentos e outros, projetar e implementar ciclovia entre o parque urbano de Paços de Ferreira e o de Freamunde, elaborar candidatura à integração efetiva do nosso concelho na área metropolitana do Grande Porto, vai dar mais visibilidade a nível nacional e internacional potenciando as possibilidades nomeadamente a instalação de uma Universidade, requalificar as estradas do concelho dotando-as de pavimento regular ao contrário do que acontece atualmente, em que se optou por fazer na maioria da situações apenas remendos, apoiar todas as juntas de freguesia para que possam resolver os assuntos mais prementes, apoiar todos os clubes do concelho para que possam desenvolver as suas atividades desportivas, requalificar o Pilar verifica-se atualmente pouco ou nada foi feito, projetar um espaço onde os pacenses e quem nos visita possam desfrutar de um sítio único no concelho com todas as condições, pavimentação do espaço, lugares para estacionamento, bancos etc. Apoiar de forma inequívoca o parque escolar do concelho em tudo o que à Câmara diz respeito, também a Cultura vai merecer desta candidatura especial atenção é um dos pilares essenciais para o desenvolvimento da nossa comunidade e no nosso entender foi pouco o que se fez.
Como analisa e avalia o último mandato autárquico?
O Ultimo mandato autárquico caracterizou-se essencialmente por uma crispação sistemática entre a Câmara e a oposição, o que nos parece absolutamente desnecessário, não é com esta atitude que se consegue unir os Pacenses mas sim desunir o que origina muita perda de tempo que teria sido bem mais útil na resolução dos problemas das pessoas, no entanto foi esta a via adotada a do populismo e a consequência seria sempre inevitavelmente o desnorte em que o conselho se encontra, sendo notório um conjunto vasto de iniciativas que em nada contribuem para a criação de valor mas sim para gastos desnecessários e consequente banalização política.
Quais são as suas expetativas para o dia 1 de outubro?
As nossas expetativas para o dia 1 de outubro são as de acabar com a bipolarização e a rotatividade entre o PS e PSD, passando o CDS a ter uma palavra a dizer no que concerne às decisões que afetam diretamente os Pacenses, para tal esperamos obter a confiança dos Pacenses para esse efeito.