Depois de Angola e Cabo Verde, o Escritaria vai viajar até Moçambique ainda este ano. “Temos dado esta dimensão internacional ao nosso festival literário, eu diria mesmo que é o único festival literário que se faz em Penafiel e que depois vai à procura de outros destinos e, sobretudo daqueles que cá passaram antes”.
Depois de Angola com o Pepetela e em Cabo Verde, com o Germano Almeida, a Câmara Municipal quer agora levar o Escritaria a Maputo, à Fundação Mia Couto e já está a trabalhar nesse sentido. “O trabalho está a ser feito e acho que antes do fim do ano vamos ter o Escritaria em Maputo, para homenagear o Mia Couto”, referiu o autarca de Penafiel.
Esta internacionalização do festival é “uma réplica do que acontece em Penafiel, dentro do possível”, mas leva até estes países um pouco do que acontece em Penafiel “e mostrar a homenagem que aqui fizemos. E isso é muito gratificante, quer para o homenageado, quer para os seus amigos e familiares que ficam muito sensibilizados com esta circunstância”.
Tendo em conta que o homenageado deste ano é brasileiro, Antonino de Sousa deixou o seu desejo de que o festival possa também ir até ao Brasil. “Gostava que fosse ao Brasil, é um país muito importante, sem desprimor para os demais, mas é um país que tem caraterísticas diferentes, até pelo número de pessoas e dá ao festival uma oportunidade que é extraordinária, de ser mais conhecido e valorizado. E um festival destes, se ganhar esse prestígio no Brasil, ganha uma dimensão completamente diferente”, concluiu o autarca.