No âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se celebrou esta terça-feira, a vereadora da Saúde de Paços de Ferreira, Filomena Silva, deixou uma mensagem aos cidadãos do concelho.
Para Filomena Silva, ainda que este seja “mais um ano” em que se celebra a data, esta ganha um novo significado com a “enorme pandemia que o mundo está a viver”.
Originalmente criado pela Organização Mundial da Saúde para consciencializar o mundo sobre “as áreas da saúde que são muito importantes de desenvolver”, o Dia Mundial da Saúde também é uma oportunidade de relembrar a necessidade de cumprir as orientações das autoridades.
“Não estamos a falar de uma gripe normal, é extremamente contagiosa e pode trazer consequências muito fortes. É muito importante o trabalho que os profissionais de saúde fazem e as indicações que dão às pessoas para que fiquem em casa”, sublinhou a vereadora pacense.
Aos olhos de Filomena Silva, esta nova realidade e a importância do isolamento social “ainda não entrou na cabeça dos cidadãos”, que, em alguns casos não estão a respeitar o isolamento ou quarentena.
“Mesmo as pessoas quando estão em casa não devem circular livremente, muito menos quando estão em isolamento. O isolamento significa que a pessoa está doente e a única forma de garantir que não transmite a doença aos membros da família é não sair do seu quarto”, sublinhou.
Além de vereadora, Filomena Silva também é médica de família no Centro de Saúde de Freamunde e garante que o “vírus invisível” veio alterar a forma de trabalhar dos profissionais de saúde.
Contudo, mesmo em tempos de distanciamento há sempre a possibilidade de conexão, por exemplo através do acompanhamento que é feito com os doentes em isolamento.
“Fomos criando laços com os doentes. É agradável ligarmos à pessoa para saber se está tudo bem e percebermos que é um contacto que gostam muito, que valorizam e isso também nos faz sentir úteis”.
Para a vereadora pacense, esta é uma altura “em que todos são chamados a ser responsáveis e mais do que nunca ninguém se pode demitir dessa responsabilidade”.
“O trabalho nunca está acabado e só com todos fazendo a sua parte é que conseguimos continuar a desenvolver a saúde”, concluiu.