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Como é que o Retalho se deve preparar para a era dos pagamentos digitais?

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O mundo pula e avança qual bola colorida nas mãos de uma criança, mas ninguém estaria por certo preparado para o quanto essa “bola” rodopiou ao longo do último ano. A pandemia trocou-nos as voltas a todos modificando de forma determinante as nossas relações sociais, laborais e de consumo.

Nesta última vertente, os confinamentos sucessivos a que estivemos sujeitos durante largos períodos de 2020 e 2021 levaram a uma redefinição dos nossos padrões de consumo e, consequentemente, de pagamento das compras efetuadas.

Assim, é sem surpresa que, ao analisarmos o “Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2020” publicado pelo Banco de Portugal no passado mês de abril, salta à vista o crescimento de 32% no total de compras online efetuadas face a 2019, fruto, como se percebe, do fecho de muitas lojas físicas devido às medidas de contenção da pandemia.

Ainda no domínio do online, mas no âmbito dos meios de pagamento, sobressai a maior penetração das compras online com cartão que, em janeiro e fevereiro do ano passado, representavam apenas 10% do total de transações, mas com a entrada no 1º confinamento obrigatório (abril) cresceriam até os 15%.

Apesar do desconfinamento ter reaberto as lojas físicas, as transações online com cartão acabariam o ano com um saldo positivo de 3% em relação a janeiro e fevereiro.

Contactless assume-se como o principal meio de pagamento no Retalho

Se o e-commerce foi a ferramenta ideal no momento em que negócios e consumidores mais precisavam, não é possível falar de pagamentos sem nos determos no Contactless.

Segundo os dados do Banco de Portugal, os pagamentos contactless no Retalho registaram uma extraordinária subida de 163% em 2020 face ao ano anterior.

Se, em janeiro e fevereiro de 2020, apenas 12% das compras com cartão eram contactless e o ticket médio (valor médio gasto em cada compra) situava-se nos 14 euros, com a chegada da pandemia esta percentagem passaria para os 17% em abril e, já no final do ano, estacionaria nos 32%, enquanto o ticket médio se situava nessa altura nos 24 euros.

Quando saltamos para o final do primeiro trimestre de 2021 e passamos a olhar para o mais recente relatório da solução de conhecimento REDUNIQ Insights, verifica-se que o contactless assume cada vez mais importante na faturação do sistema retalhista português: 42% do total de pagamentos efetuados.

Este crescimento expressivo do contactless a que se deve somar os pagamentos por cartão em e-commerce dão corpo a uma tendência cada vez mais marcada: a preferência dos consumidores portugueses por meios de pagamentos digitais para a realização de transações.

De acordo com o Banco de Portugal, 99,3% dos pagamentos efetuados no Retalho ocorreram com recursos cartões, débitos diretos, transferências a crédito ou transferências imediatas, o que corresponde a 87,9% do montante transacionado em 2020.

Se excluirmos o numerário, as operações com cartão continuaram a ser o método de pagamento privilegiado dos portugueses com uma fatia de 85% das transações, sendo que uma parte substancial delas é, como vimos, decorrente de pagamentos contactless.

Uma última palavra para o e-commerce e os meios de pagamento mais utilizados pelos consumidores portugueses ao longo de 2020 para realçarmos que, à maior utilização do cartão nas compras deste tipo, se somou um maior recurso às transferências imediatas (+81%), como é o caso das realizadas, por exemplo, através de carteiras digitais como o MB Way.

Face a tudo isto, regressamos à pergunta expressa no título deste artigo: como é que o Retalho se deve preparar para a era dos pagamentos digitais? É o que vamos responder de seguida

Como é que o Retalho se deve preparar para a era dos pagamentos digitais?

Com os pagamentos contactless a reforçarem, mês após mês, o seu peso na faturação do Retalho nacional e as transações online a tomarem conta das preferências dos consumidores, a resposta a esta pergunta é simples: o sistema retalhista nacional tem, necessariamente, que adequar os seus meios de pagamento às necessidades e tendências atuais.

Isto passa, por exemplo, por equipar as suas lojas físicas com terminais de pagamento automático (TPA) com contactless ativo  e apostar, caso tenham loja online, em meios de pagamento que acomodem não só o pagamento com cartão dos principais sistemas emissores internacionais (VISA e Mastercard), como também incluam as carteiras digitais e as referências multibanco, meio ainda muito “querido” dos consumidores nacionais.

Juntar estes dois domínios e dar ao Retalho as ferramentas de se adequar a esta mudança de paradigma, pode ser mais fácil do que se possa pensar, basta olhar para o que a REDUNIQ, marca pioneira no desenvolvimento de meios de pagamento digitais para o mercado nacional, está a fazer.

Depois de aceitar contactless no TPA durante largos anos, a REDUNIQ deu um passo em frente e, adequando as necessidades do novo perfil de consumo às mais inovadoras tecnologias de pagamento digital, passou a oferecer um terminal de pagamento de última geração que, além de aceitar pagamentos por cartão, smartphone, MB Way, Google Pay e Apple Pay, dá ao comerciante a possibilidade de consultar e gerir stocks em tempo real, realizar encomendas aos seus fornecedores, gerir a sua frota por GPS ou ainda ter acesso à sua faturação através de um conjunto de apps de gestão que auxiliam o negócio e lhe permitem ser totalmente móvel e digital, como é o caso das apps certificadas omeutaxi, ZSRest, ZSMobile e WinRest.

A “revolução” REDUNIQ não se ficam pelos pagamentos presenciais em loja. Também no online, com o reforço da solução REDUNIO@Payments com as funcionalidades de pagamento por WhatsApp e Referência Multibanco, estão a dar um importante contributo para que o Retalho entra na rota dos novos hábitos e exigências do cliente aperfeiçoando, deste modo, a sua experiência de compra.

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