Comércio Local

O Comércio Local do concelho de Paços de Ferreira vai sair à rua na quarta-feira de manhã para se manifestar contra a “dureza das medidas que recaem sobre o setor” e a “sentença de morte” declarada com as medidas anunciadas com o mais recente Estado de Emergência.

Os proprietários dos estabelecimentos de Comércio Local do concelho consideram que, ainda que o setor nunca tenha desvalorizado a pandemia e cumprido as regras de forma “exemplar”, está a ser alvo de “duras” medidas que transmitem à população a ideia “totalmente errada” de que os estabelecimentos são inseguros.

“Impondo confinamentos que não alteram a progressão do vírus em contrapartida leva-se à falência e ao desemprego centenas de milhares de pessoas e pequenos negócios”, consideram os comerciantes pacenses numa carta aberta a que o IMEDIATO teve acesso.

Assim, para os responsáveis pelo Comércio Local de Paços de Ferreira, que pretendem manifestar  “descontentamento e usufruir do direito cívico”, são necessárias “novas respostas para perguntas pertinentes”, entre as quais “Já não temos informações suficientes para entender que será preciso adotar medidas de convivência com o vírus?”.

“Queremos falar-lhes de um futuro onde “não vai ficar tudo bem”. O estado de emergência será gradualmente levantado, mas o vírus irá continuar a adoecer e matar. Um futuro onde o estado deixará de estar em emergência, mas o seu povo irá passar para um estado de emergência. Um futuro onde a crise económica nos fará lembrar os anos da bancarrota. São muitos os que vão sofrer as consequências deste “lockdown”, são muitos os que sem qualquer contágio ou contacto com o vírus, sofrerão as suas consequências”, sublinha a missiva.

A manifestação do Comércio Local está marcada para quarta-feira, pelas 10:30, com início no Parque Urbano de Paços de Ferreira.

Recorde-se que, em novembro do ano passado, a restauração do concelho também organizou um protesto, fazendo uma marcha lenta até ao edifício da Câmara Municipal, onde se colocaram cadeiras vazias, representando a falta de clientes que têm vindo a sentir desde o início da pandemia. Recorde a reportagem do IMEDIATO.

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