Em Setembro a vida estudantil recomeça em força em todos os níveis académicos. Os desafios que a pandemia exigiu nos anos letivos anteriores privaram os jovens das relações sociais presenciais, necessárias quer para o seu desenvolvimento integral quer para uma aprendizagem mais significativa. Assim, este ano letivo será de extrema importância (se a pandemia assim o permitir) para “normalizar” relacionamentos e otimizar processos de ensino-aprendizagem.
Será apenas a pandemia, o único fator que ditará o maior ou menor sucesso deste ano letivo? Claro que não até porque o nível de vacinação em Portugal é elevado.
Então, de que mais se “faz” uma escola? Apenas de profissionais altamente qualificados, (órgãos de gestão, docentes, assistentes operacionais) e discentes? Provavelmente não. Cada escola assim como cada organização, respira uma cultura de empresa, neste caso, cultura escolar única. A qualidade desta manifesta-se por vários indicadores, tais como: empatia (a todos os níveis), os valores (emocionais e espirituais) promovidos, a participação colaborativa, espírito de liderança dos docentes, atividades significativas para os alunos (escolhidas por eles), abertura ao mundo real (exterior), entusiasmo imanente, etc. Só desta forma é que aprender (e ensinar) será um prazer e a escola será assim uma referência para o jovens e altamente compensadora para os agentes educativos (felicidade no trabalho). Assim sendo, algumas questões merecem respostas, tais como:
- Como está o índice de envelhecimento dos professores no nosso país?
- Qual o nível de entusiasmo e motivação que os profissionais de ensino apresentam?
- Qual a estabilidade do corpo docente nas escolas?
- Qual a concordância destes com os programas e metas curriculares?
- A ocupação dos docentes é maioritariamente afeta ao ensino ou a mera burocracia?
- Que apoios sentem (efetivos e não previstos por “documentos”) aquando da indisciplina na sala de aula?
- O salário dos docentes, face ao degaste (mental) que a profissão provoca, é digno?
- A idade da reforma para os docentes será a mais apropriada, dadas as exigências e a “evolução” dos tempos?
- (…)
Também algumas questões pertinentes podem ser colocadas aos discentes:
- Qual o nível de entusiasmo com que os alunos aprendem e estudam?
- Qual o Índice de Sucesso nas diferentes disciplinas?
- Que diz a atual “escola” aos alunos de hoje?
- Que mudanças desejariam eles que acontecessem?
- O quê e como gostariam de aprender?
- Quanto preparados saiem para enfrentarem com sucesso o mundo real e realizarem os seus sonhos?
- (…)
- Por fim, os Encarregados de Educação podem igualmente procurar responder:
- De que forma acompanham o percurso académico de seus filhos(as)?
- Como reagem às dificuldades sentidas por eles(as)?
- Qual o número de críticas e elogios que lhes fazem?
- O ambiente familiar garante o bem-estar psicológico de todos?
- De que forma colaboram com os restantes agentes educativos?
- (…)
Através da Prática do Coaching Educacional a toda a comunidade escolar, pode-se trabalhar estas e outras questões de forma a que todos os envolvidos vejam concretizados os seus objetivos. Que estudar deixe de ser “uma seca” para os alunos e que ensinar deixe de ser “uma chatice” para os professores.
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