Brevemente, dia 28 de abril, serão comemorados o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho assim como o Dia Nacional da Prevenção e da Segurança no Trabalho. É uma temática fascinante e imprescindível nas organizações que, infelizmente só se tornou importante a partir do momento em que se deu a revolta de inúmeros trabalhadores que viram os seus colegas mortos e incapacitados devido a acidentes de trabalho (em que eram sempre os culpados) ou com doenças objetivamente profissionais, dada a exposição a ambientes profundamente tóxicos. Em Portugal, o número total de inquéritos a acidentes de trabalho mortais foram em 2021 de 154; em 2022 de 143; em 2023 de 156 e em 2024 de 132, já estando contados 12 em 2025. Podemos dizer assim, que cerca de 600 trabalhadores que perderam a vida nos últimos anos! Mas o sofrimento não ocorre apenas pela morte dos trabalhadores! Quantos ficaram incapacitados? Quantos contraíram doenças profissionais permanentes? Quantos neste momento estão a trabalhar em situação de burnout? Quantas avaliações de riscos psicossociais foram efetuadas? E, se são, que consequências têm? Com que consciência e entusiasmo cada organização preenche o Relatório Único?
Infelizmente, ainda hoje se constata, que para várias organizações, os serviços de HSST (Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho) são vistos da pior forma, apesar de serem…obrigatórios! Será que os “líderes” dessas organizações desconhecem os custos diretos e indiretos de um AT (acidente de trabalho)? Para quando a tomada de decisão de seguir as recomendações dos serviços de HSST?
Como Coach Organizacional e focado profundamente no bem-estar e felicidade dos trabalhadores, reconheço, em sintonia com a NP4590 (sistema de gestão do bem-estar e felicidade organizacional), que a promoção do bem-estar começa com o cumprimento legal das obrigações e deveres (empregador e trabalhador) no que respeita à Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho. Mas, as organizações que efetivamente valorizam os seus colaboradores, podem (e devem) ir mais longe! São estas que se vão tornar sustentáveis, mais lucrativas, de excelência e que não têm de se preocupar em “reter” talentos, pois são os “talentos” que querem ficar e serem “potencializados” nessas organizações!
Assim sendo, vinte e cinco anos após o estudo das temáticas de HSST, não chega exigir às organizações trabalhadores Seguros e Saudáveis! Está na hora de “exigir” às organizações colaboradores competentes e responsáveis, mas Seguros, Saudáveis e Felizes.
Através da Prática do Coaching Organizacional, pode a sua Organização desenvolver um projeto de bem-estar e felicidade organizacional, efetuar diagnósticos profundos (avaliação de risco emocional; avaliação de risco espiritual) criando assim uma Cultura Organizacional positiva e humanizada, mais eficiente, mais rentável e promotora de felicidade no trabalho.
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