Em breve será comemorado o Dia Mundial da Obesidade. A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) define obesidade como “uma doença crónica, complexa, multifatorial, recidiva, que aumenta o risco de outras complicações a longo prazo e reduz a esperança média de vida”.
De acordo com o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (2015), a obesidade já afetava 28,7% das 67,6% de pessoas com excesso de peso em Portugal. A Federação Mundial de Obesidade (2023) estima que 39% dos portugueses com mais de 18 anos serão obesos no ano de 2035. A previsão a nível global é de que 51% dos adultos tenham excesso de peso ou obesidade.

O excesso de peso e a obesidade representam um custo direto anual de 1,2 mil milhões de euros, o que equivale a 0,6% do PIB e a 6% das despesas de Saúde em Portugal.
De seguida apresentam-se alguns fatores de risco:
- Alimentação de plástico, processada (rápida e mais barata)
- Excesso de carnes (vermelhas) 8 vezes mais que o necessário (se há necessário!)
- Excessos de açúcar (e sal)
- Ausência de Exercício físico
- Elevado (dis)stress
- Falta de tempo livre
- Ausência de auto cuidado, auto estima, etc.
- (…)
Excluindo as situações de disfuncionalidade do organismo, a maioria das situações de excesso de peso devem-se a comportamentos de risco. Nesse sentido, mais do que apenas a prescrição técnica para uma alimentação equilibrada dos nutricionistas, é fundamental ir à causa dos comportamentos desviantes! Que leva uma pessoa a alimentar-se em demasia? A comer doces e chocolates em excesso? Afinal, a necessidade desta “adrenalina” e prazer imediato extra, que “sofrimento” escondido compensa? E o que tem a ver o Coaching com tudo isto? Tudo!
Retirando a componente médica e científica (fica para outros profissionais), podemos trabalhar a perceção que o paciente tem da sua vida, melhor, da sua existência! A forma como se quer ver no futuro. Como é que alguém vai cumprir um plano técnico se não está entusiasmado? Como vai ter compromisso, se essa pessoa nem gosta de si e por vezes quer é… desaparecer? Como pode progredir se não tem esperança no futuro? Equipas multidisciplinares onde o Coaching esteja presente, serão pois essenciais!
Através da Prática do Coaching trabalhe com entusiamo, foco, compromisso com todas as prescrições médicas e do nutricionista e crie o seu Projeto de Vida Felicitário. Direcione-se conscientemente, para o ser que gostaria de ser, quer fisica, emocional e espiritualmente.
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