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Por conveniência, repartimos o “fluxo” do tempo em várias frações sendo a sua unidade, no Sistemas Internacional, o segundo. Dependendo da situação, vida comum ou investigação científica, um segundo pode ser totalmente desprezável ou um “imenso” tempo! O que é certo, é que a nossa vida é o somatório de todos esses segundos! Aliás, hoje temos ao nosso dispor mais 86400s. De que forma usamos é da responsabilidade de cada um.

O final de ano comemora-se com inúmeras festas, comem-se as doze passas e atribuem-se os tradicionais doze desejos, que resultam por vezes, de mera “impulsividade” emocional. Em muitas outras festividades constata-se, infelizmente, o desequilíbrio de muitos recorrendo aos excessos de bebidas (e não só!), manobras perigosas na estrada, etc, provavelmente pensando que entrando no ano novo em estado de “euforia” fará o ano correr melhor!

Vou desafiar o leitor para que antes da confusão festa de final ano marque uma reunião consigo mesmo. Se possível, desloque-se até um lugar tranquilo idealmente na natureza. Leve um papel e lápis e procure respostas às seguintes questões:

O que aconteceu este ano que fez conscientemente acontecer?

O que não aconteceu este ano que queria que acontecesse?

O que aconteceu de positivo e não esperava que acontecesse?

O que aconteceu este ano que trouxe sofrimento e que não estava sob o seu controlo?

 

Estas quatro “simples” questões permitem após uma reflexão profunda:

Acreditar no seu potencial e entusiasmar-se pelos sonhos conquistados.

Aceitar sem revolta que temos de reformular caminhos ou intensificar os anteriores para conseguir o que desejamos.

Aceitar com gratidão acontecimentos positivos que não estavam sob seu controlo.

Aceitar em paz e com resiliência situações “dolorosas” seguindo em frente.

Após este pequeno “grande” exercício e de se pacificar com (todo) o seu passado, estará em condições de planificar o seu Projeto de Vida Felicitário para o ano de 2025. Desta forma, quando for a altura simbólica das dozes passas, já está mentalmente implementada a “programação”, o entusiasmado, o compromisso e identificadas as (novas) ações a executar rumo aos seus Sonhos. Essa é que é a verdadeira festa de fim de ano! O entusiasmo de direcionar-se para os seus Sonhos, de forma autoconsciente!

Se nada disto ocorrer, já todos sabemos o que acontece, o ano novo jamais representará vida nova, pois as velhas atitudes e hábitos estão tão enraizados que nos levam à repetição dos “erros” passados. Provavelmente vais se mais um a enganar-se nas falsas alegrias do fim de ano ou a dizer: mais um ano e sempre a mesma coisa!

Se não começamos a fazer aquilo que queremos…resta-nos colher aquilo que não queremos!

Através da Prática de Coaching, é possível trabalhar as suas reflexões de forma a surgirem novas ideias e caminhos que se percorridos, o levam a um nível superior de felicidade. Que no final de 2025 possa dizer…valeu a pena!

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”  Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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