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Em países cujos rituais assentam no cristianismo as festividades do Natal são visíveis por toda a parte. Milhões de lâmpadas (led, para bem do ambiente!) são ligadas por inúmeras ruas, ao longo de vários quilómetros pelas principais cidades. Infelizmente, a iluminação acrescida destas festividades, pouco ou nada contribui para a “iluminação” individual dos cidadãos (nomeadamente daqueles que mais responsabilidades sociais têm) que seria traduzida numa maior promoção dos valores universais como a compaixão, o amor e a paz. Precisamos urgentemente de uma Cultura de Paz. Nesse sentido, na mudança do século, surgiu o “Manifesto 2000: por uma cultura de paz e não-violência”, escrito por um grupo de premiados com o Nobel da Paz, com o fim de criar um senso de responsabilidade que se inicia a nível pessoal. Entende-se por uma “Cultura de Paz,” segundo as Organização das Nações Unidas, como um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida de pessoas, grupos ou nações, baseadas no respeito pleno à vida, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.

A questão a colocar ao leitor é: tem consciência da violência mental, não-verbal, verbal, psicológica (obviamente que já nem menciono a física) que alegadamente resultam do seu comportamento?

Uma forma de tomar consciência e intensificar a sua “luz” é aceitar o desafio patente nesse “Manifesto 2000”:

– Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, eu comprometo-me na minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região a:

  • Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;
  • Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, económica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;
  • Compartilhar o meu tempo e os meus recursos materiais com um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e económica;
  • Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, à difamação e à rejeição do outro;
  • Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta;
  • Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir novas formas de solidariedade.

Nesse sentido, que possamos contemplar o belo luar noturno que a natureza nos dá, diminuindo assim a poluição luminosa das nossas cidades e que essa “luz” passe para o interior de cada um, para a prática de ações conducentes a uma cultura de paz e não-violência.

O Coaching, mais do que “teorias e perguntas poderosas”, é provocar no cliente (coachee) um compromisso com ele próprio, na adoção de comportamentos/ações que o levam para um nível seguinte de resiliência, tranquilidade, paz e felicidade.

Através da Prática de Coaching, é possível trabalhar a sua capacidade de Pazear, nomeadamente desenvolvendo a sua Inteligência espiritual.

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