Coaching / Trabalho / Felicidade / outros / Saudades / Férias / Exames / reconhecimento / Beijo / Estudante / Ser / Relação / Mudança / Vida /Ano Novo / Tempo / Coaching / Preguiça / Coaching…para quê? - Poupa / Saber Viver

Dia após dia, semana após semana, mês após mês e chegamos ao fim do ano! Efetivamente, três coisas estão garantidas para todos nós: nascemos, envelhecemos e morremos.  Entre a primeira e a última ocorrência, experienciamos aquilo a que chamamos Viver.  Visto estarmos no último mês do ano, como Coach, proponho um desafio ao leitor: aproveitar este momento para fazer um balanço da sua Vida. Claro que pode começar de uma forma muito generalista a avaliar o quanto se “sente bem” com a sua vida de 1 a 10! É um primeiro passo para promover a sua introspeção e identificar quais as “disfuncionalidades” da sua vida. É óbvio, que convém posteriormente fazer uma análise mais fina em alguns domínios, nomeadamente em termos pessoais, familiares, profissionais, sociais, lúdicos, etc. Mais  do que meramente viver (em modo automático e aos empurrões dos acontecimentos)  seria interessante que a sua experiência de vida fosse autotélica. Que significa isso? É quando essa experiência é intrinsecamente valiosa, profunda e significativa por si mesma, só pelo prazer de Viver! Daí, o fazer sentido a seguinte questão: Quanto entusiasmado está, por simplesmente Viver a sua vida? Este é que deve ser o ponto de partida! Afinal, viver a sua vida é algo tão intrínseco, irrepetível e intransferível, que é o único que pode ter prazer e dar-lhe um significando profundo! Mas tudo isso mesmo antes de identificarmos sonhos, traçarmos objetivos, metas e criar um plano de ação. Uma possível analogia (imperfeita) seria o constatar a felicidade de um bebé, que está sorridente, alegre…só por está vivo, sem ter disso consciência! Vive cada instante e retira o sumo da vida, a cada momento! Por vezes, temos de voltar a fazer aquilo que já fizemos…bem feito (tal como o respirar!) Mas poderá pensar o leitor, eu, como adulto, já não sou “inocente”, ou melhor, “ignorante” do quanto custa viver, e que aquilo de que necessito e  me satisfaz, não ocorre como por “magia”. Afinal, tenho que ir à luta! Claro que sim…(e ainda bem). Mas isso não invalida ter como premissa o entusiasmo por Viver…aconteça o que acontecer! É claro, que trabalhar uma “personalidade autotélica” implica desenvolver algumas competências! Afinal, Viver implica sempre evolução! Se ficamos pelas competências de um bebé…não vamos longe! Dizem então os especialistas, que devemos trabalhar alguns atributos tais como curiosidade e interesse pela vida, motivação intrínseca, busca de novos desafios, controlo atencional, foco, persistência, etc. Quando se alia o entusiasmo inicial a estes atributos, a vida torna-se uma experiência profundamente transformadora, cheia de significado, propósito e plenitude! A vida entra assim num “fluxo” contínuo que nos faz perder a noção do tempo! Não dá para perder tempo em vitimizações, desequilíbrios emocionais, revolta com tudo e todos, etc!  Já reparou, provavelmente, que em algumas das suas atividades (mesmo no trabalho!), estava tão intensamente focado e profundamente entusiasmado a fazer algo…que duas horas pareceram 2 minutos! A cereja no topo do bolo vem com a informação de que, quem tem experiências autotélicas e entra em estado de “fluxo”, a sua saúde mental agradece! Não será também requisito fundamental para se sentir mais Feliz? Pense nisso!

Através da Prática de Coaching, é possível trabalhar esses atributos, reavaliar o seu percurso de vida de uma forma positiva e indutora de mudanças profundas conducentes a experiências autotélicas.

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