Coaching / Trabalho / Felicidade / outros / Saudades / Férias / Exames / reconhecimento / Beijo / Estudante / Ser / Relação / Mudança / Vida /Ano Novo / Tempo / Coaching / Preguiça / Coaching…para quê? - Poupa / Saber Viver

O ano letivo está a entrar na fase final e, como de costume, as instituições de ensino secundário/profissional e superior fazem as respetivas publicidades. Normalmente focam-se em cursos “inovadores”, sucesso/empregabilidade dos alunos, qualidade do corpo docente, serviços de apoio e acompanhamento aos alunos, atividades complementares desenvolvidas, etc. Tudo isto é importante, mas pouco indicador da “perceção de felicidade” sentida pelos alunos (apesar de aparecerem alguns testemunhos isolados “apenas” de sucesso) e também pelos restantes elementos envolvidos nessas comunidades educativas (ou de aprendizagem!). A fase académica é fundamental e estruturante para a vida de um jovem. Não podemos mais tarde “exigir” profissionais felizes, quando, num mínimo de 12 anos de estudo (nível 4), em plena fase de crescimento biospsicosocioespiritual, o aluno se sentiu “infeliz”. Não chega o sucesso do aluno materializado apenas na nota final ou quanto ele sabe (ou decorou)! Interessa sim promover o seu desenvolvimento integral (consciente), nas diferentes dimensões da Vida. A pergunta que urge fazer será: Quanto mais feliz, entusiasmado, preparado e autónomo te sentes para ingressar no mundo profissional? Afinal, chegou o momento de contribuir de forma única, irrepetível e intransferível para o “bem” da sociedade! A realização existencial do ser humano é a sua felicidade, segundo Huberto Rohden. Promover essa felicidade estruturante, resiliente, assente em valores, pensamentos, sentimentos e princípios, deverá ser o culminar de qualquer comunidade educativa. A questão a colocar é se entre os “agentes educativos,” estão, eles próprios nesse ponto!

Assim sendo, faz todo o sentido abordar a felicidade nas escolas. Faz todo o sentido ouvir todas as “pessoas” envolvidas (docentes, discentes, encarregados de educação, responsáveis locais,…) e trabalhar a “felicidade”. Curiosamente, Portugal tem sido pioneiro a nível mundial, quer no estudo académico sobre esta temática, quer na promoção de escolas felizes através do “Programa Happy Schools”. Este fundamenta-se no modelo da UNESCO que aborda, atualmente, um conjunto amplo de critérios em diferentes dimensões, como Pessoas, Espaços, Processos e Princípios. Trabalhar a “Felicidade nas Escolas” num momento em que o sistema educativo, as revindicações dos professores, etc, estão em causa, pode, numa reação primária por parte de muitos docentes, parecer ridículo! Mas, na realidade,não é apenas mais remuneração e tempo de serviço validado que precisam! Eles precisam de se sentirem felizes! E os alunos também!

Através da Prática do Coaching Educacional, é possível trabalhar e incrementar a “felicidade” na escola após diagnóstico, intervenção e monitorização decorrente da implementação, por exemplo, do Programa Happy Schools.

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