E já passaram 50 anos desde o 25 de Abril, o Dia da Liberdade. Todas as mudanças perseguem um ideal e, consequentemente, toda a mudança real, fica aquém do espectável e ainda acarreta algumas imprevisibilidades.
O ser humano é muito diligente a identificar situações injustas, não éticas, de coação ou mesmo obrigação e, como tal, revolta-se e luta (espero que pacificamente) na busca de condições sucessivamente mais dignas e éticas. Esse despertar para uma sociedade equitativa, justa e ética e que promova o bem-estar e a coexistência de todos os Seres é pois fundamental.
Não deixa de ser caricato que o ser humano quando não tem “algo”, luta para o conseguir…quando o alcança, já não o utiliza. Por alguma razão, as primeiras eleições legislativas foram as únicas que tiveram um nível de abstenção de apenas dois dígitos, arredondado às décimas. Agora que já se pode votar livremente em inúmeras forças políticas…perdeu-se o interesse!
Mas, passando da organização política de um país para a organização de uma empresa, quanto temos evoluído nestes 50 anos? Qual o regime “interno” que vigora na sua empresa? Qual o nível de democracia que existe? Mesmo existindo formalmente “democracia”, a participação é livre? Quanta coação, chantagem emocional, “ameaças” ou mesmo corrupção mancham a dita “liberdade” na organização onde trabalha? Quantos “medos” ainda persistem?
Necessitamos de continuar a evoluir e, nesse sentido, para quando uma revolução pacífica em Portugal para que os indicadores de desenvolvimento do país contemplem o fator felicidade da população (de todas as faixas etárias)? Não chega a liberdade da democracia, importa direcioná-la para a construção de um país mais Feliz. Do mesmo modo, não chega a democratização das organizações quando apenas os fatores económicos são os visados. O bem-estar e a felicidade dos trabalhadores, após 50 anos de revolução, tem de se tornar prioridade!
Através da Prática do Coaching Organizacional, poderá trabalhar a sua participação ativa na promoção de ambientes organizacionais positivos, onde a liberdade para Ser… seja uma realidade.
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