Recentemente, comemorou-se mais um Dia Internacional da Mulher. Há milhares de anos que as mulheres são e continuam a ser discriminadas, violadas, torturadas, vendidas e mortas, pelo simples motivo de serem mulheres. Se em 1967 foi criada a Declaração sobre a Eliminação da Discriminação sobre as Mulheres, só em 1979 surgiu a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Vários documentos legais foram surgindo para a promoção da igualdade em ambiente laboral, e representatividade das mulheres nos órgãos de administração pública e/ou empresas cotadas na bolsa. Apesar de toda esse “esforço,” a realidade é muito diferente. Só cerca de 27% das organizações são lideradas por mulheres e quanto mais elevado for o cargo menos representadas estão. Por sua vez, enquanto trabalhadoras, constata-se ainda que para funções idênticas às dos homens, usufruem salários cerca de 15% inferiores. A condição de mulher e a sua possibilidade de engravidar (se o desejarem) são frequentemente questionadas e, portanto, discriminatórias aquando das entrevistas de seleção para emprego. É impensável que em pleno século XXI, em Portugal ainda exista qualquer tipo de discriminação! É impensável que em pleno século XXI, em Portugal, estejam a aumentar os casos de mutilação genital feminina! É impensável que em pleno século XXI, em Portugal, 17 mulheres e 2 meninas fossem assassinadas em contexto de violência doméstica em 2023. Infelizmente, o machismo consciente e inconsciente ainda está presente na população e, consequentemente, nas Organizações. O Coaching Pessoal ou Organizacional, como ferramenta de eleição na promoção do pensamento crítico, da reflexão e da ética, torna-se essencial para a prática de novas atitudes/comportamentos inclusivos e positivos. Quantas Organizações já implementaram de forma consciente algum Plano de Igualdade?
Através da Prática do Coaching Organizacional, poderá consciencializar-se do “machismo” latente na sua Organização e promover ambientes inclusivos, positivos e éticos.
