Comemorou-se, recentemente, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários. Todos os anos, a nível mundial, cerca de 1.35 milhões de pessoas perdem a sua vida e 50 milhões de pessoas ficam feridas com consequências para toda a vida. Em Portugal continental, em 2022, houve 462 vítimas mortais e um total de 40699 feridos. Até julho do presente ano já tinha havido 280 vítimas mortais e um total de 24678 feridos, prevendo-se até ao final deste ano, um aumento na maioria dos indicadores de sinistralidade.
Provavelmente, todos nós nos lembramos da “felicidade” que é obter permissão legal para conduzir, nomeadamente automóvel e motociclo. Sabemos que a “velocidade” e ruído do motor (a combustão) têm um “poder hipnotizador”, mas esse “gosto” não consegue invalidar as leis da física em caso de colisão ou despiste! Daí um paradoxo perigoso da evolução tecnológica, criar ambientes de condução tão confortáveis e silenciosos que anulam a perceção de velocidade, sendo esta apenas sentida no momento do acidente!
Reduzir os números da sinistralidade é responsabilidade de cada condutor consciente e, para tal, é fundamental um ensino de condução focado não apenas na perícia de saber conduzir (para quando aulas em ambientes adversos, areia, água, …), mas também na perícia de “saber ser” ao volante. É aqui que o Coaching pode fazer a diferença. O projeto “EU COACHING PROJECT HERMES” veio efetivamente demonstrar que a “filosofia” inerente aos Coaching é aquela que melhor prepara condutores de forma “integral”, consciente e responsável e que deve ser adotada nos vários países da União Europeia.
Através da Prática do Coaching, aumente a sua consciência, responsabilidade, auto-aceitação e aprenda a gerir as suas emoções. Estas competências desenvolvidas, poderão diminuir significativamente a possibilidade de ter um acidente e assim salvar vidas. Que o ato de conduzir seja prazeroso, seguro e ecológico.
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