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Coaching…para quê? (138) – EDUCAÇÃO E COACHING

Coaching / Trabalho / Felicidade / outros / Saudades / Férias / Exames / reconhecimento / Beijo / Estudante / Ser / Relação / Mudança / Vida /Ano Novo / Tempo / Coaching / Preguiça / Coaching…para quê? - Poupa / Saber Viver

Os custos do (di)stress e problemas de saúde psicológica, em contexto laboral de 2022, representaram uma perda de produtividade na ordem dos 5.3 mil milhões de euros. É pois urgente a prática do Coaching Organizacional na promoção de ambientes de trabalho positivo, ético, desafiante, etc, sendo pois uma ferramenta imprescindível para a conquista do bem-estar e felicidade organizacional. Mas existem outros locais de trabalho onde o cálculo monetário das perdas se torna muito mais complexo. Locais de educação também são locais de trabalho. Estes locais, distintos do ambiente empresarial ou industrial, lidam com uma matéria-prima muito subtil, o ser humano. Os profissionais da educação, sujeitos a ambientes hostis, condições externas adversas, cansaço físico e mental elevados, graças ao número de anos de serviço, etc vão, apesar do esforço em contrário, causar um impacto negativo nos diversos ambientes de aprendizagem. Docentes infelizes não promovem a felicidade dos discentes. Como calcular os custos da contaminação inconsciente da infelicidade na prática pedagógica e nas relações humanas estabelecidas? Os alunos vivem e sentem consciente e inconscientemente a “tensão” dos seus professores. Claro que essas consequências já se fazem sentir! A profissão de professor não é desejada pelos nossos alunos. A profissão das profissões, a mãe de todas elas, é desprezada, pela sociedade! Quem um dia irá ensinar quem? Com a Inteligência Artificial em alta evolução, rapidamente qualquer robot pode conter todo o conhecimento humano e disponibilizá-lo rapidamente. Milhões de textos simples ou complexos, milhões de problemas resolvidos, milhões de imagens, vídeos, documentários, acessíveis a qualquer um através de um robot quase humano, com sua linguagem fofinha, gestos, vozes, timbres (escolhidos entre muitos), mas com incapacidade de sentir compaixão, de compreender, de chorar ou de se rir com uma criança. Com a classe dos professores a ser uma das que mais sofre síndrome de burnout, provavelmente estamos a criar professores que já “silenciaram” a sua capacidade humana e se transforam em robot ou máquinas de ensinar, pois o “programa” é longo, desajustado, descontextualizado, abstrato e ilógico.

Enquanto Professor e Coach, acredito profundamente no ser humano e na sua capacidade de promover mudanças, na sua vida e na sociedade.  Acredito que Sonhar é inato a qualquer ser humano. Professores e alunos têm sonhos! Uns já os “enterraram” outros ainda não os descobriram. Esta é razão pelo qual o Coaching, é uma das mais “potentes”  ferramentas promotoras do Sentido da Vida, seja qual for a faixa etária.

Através da Prática do Coaching Educacional, docentes e discentes otimizam o que de mais profundo existe na prática do ensino-aprendizagem, a profundidade da relação humana, onde a “magia” acontece. Talentos são descobertos e Sonhos aparecem para uns e realizam-se para outros.

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