Andamos tão envolvidos com a vida que esta se processa quase automaticamente. Somos arrastados ou empurrados pelas condicionantes pessoais e profissionais dela. Não tomamos consciência de cada momento vivido, não saboreamos a vida! Assim, a proposta é estar em “atenção plena” para aquilo que estamos a fazer. Estar focado! Não chega saber fazer. É essencial saber fazer…e fazer com prazer e em plena consciência. Quantas tarefas diárias faz em que sua mente está a vaguear? Para que “sítios” ela vai? Quantas vezes termina essas tarefas mais chateada, triste e revoltada? Porquê? Porque durante esse tempo todo esteve a “ruminar” pensamentos e emoções tóxicos que só vão “piorar” a situação. Todo esse ambiente mental impede que haja discernimento. Limitar o tempo em que a “mente” anda desgovernada (normalmente atraída para as piores situações) é fundamental para o bem-
-sentir. Significa que deve distrair a mente, para fugir dos seus problemas? Não, significa que cada “tarefa” deve ter o seu tempo o seu “tempo” de forma consciente. Usufrua da vivência de cada uma e dê-lhe um significado e propósito. Viver é mais que estar meramente vivo! Mas, que faz com “aquilo” que ia na sua mente? Calma!…em primeiro lugar você é o dono da sua mente…aguarde mais um momento! Após ter terminado a sua tarefa, de ter colocado todo o seu empenho e de sentir realizado…está em condições (positivas) de passar para a tarefa seguinte! Assim, reserve um tempo pré-estabelecido para analisar e gerir pensamentos e emoções de situações “desagradáveis”. Só agora existem condições para promover o seu discernimento. Faça uma reflexão multiangular (ver a situação por todos os ângulos) e tome a atitude, comportamento ou decisão que mais paz lhe traz a si e aos envolvidos. Repare que essa decisão até pode ser a de “não tomar decisão alguma”! Mas, o que importa, é que mesmo com essa decisão, esse assunto fique ultrapassado… e não volte a incomodar. Fechou o ciclo! Se não ficou em paz interna…o assunto “mentalmente” não ficou resolvido! Há que “repetir” o processo e saber aceitar as consequências.
Deste modo, em vez de ir adiando, metendo para o saco, tentando esquecer ( quanto mais tentamos, mais nos lembramos!) ou simplesmente distraindo-se, como processo de fuga, importa encarar “olhos” nos “olhos” o desafio em causa superá-lo. Caso contrário, ao deixar a mente permeável 24h por dia, a qualquer emoção e pensamento tóxicos, estes têm o poder (que lhe atribuímos) de “estragar” o dia todo e os seguintes também!
Assim sendo, trabalhe o seu discernimento. Sem ele não é possível tomar decisões conscientes e inteligentes. Isso implica um conhecimento (racional) profundo da situação, identificar/analisar múltiplas possibilidades e respetivas consequências. Depois, escolha a opção mais positiva e ética.
Através da Prática do Coaching, trabalhe o seu “discernimento” perante os desafios a superar. Aprenda a identificar causas e consequências e encontre o caminho (sem atalhos) mais pacífico e profundo e torne-se num ser mais pleno.
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