Nunca a felicidade foi tão abordada e publicitada como nos tempos de hoje. Se dantes eram os grandes filósofos e líderes religiosos que mais focavam esse assunto, hoje, graças à investigação das neurociências inúmeros cientistas o fazem. Afinal, do ponto de vista biológico, a libertação de determinados neurotransmissores são responsáveis pela felicidade. Mas, será assim tão “simples”?
A busca de felicidade normalmente costuma ser infrutífera pois, quanto mais se persegue mais ela no parece longínqua. A ideia de que se vai “ser feliz…” apenas quando ocorrer a situação X,Y ou Z é frequentemente falsa, pois a alegria sentida após atingir determinado nível de sucesso pouco depois desaparece. Tal como uma criança após receber o seu primeiro brinquedo. Outras vezes, a ocorrência do acontecimento Y, que por si só gerou “felicidade,” pode-se ter tornado num acontecimento de profunda tristeza. Imagine um casamento que infelizmente resultou num divórcio extremamente doloroso. O caminho para a felicidade parece assim cada vez mais apertado e difícil!
Assim sendo, dá a sensação que a felicidade é bem mais que uma sucessão de acontecimentos agradáveis. É necessário também inferir que esses acontecimentos não degenerem em outros acontecimentos extremamente dolorosos e infelizes. Mas como garantir isso se o futuro “ninguém o viu”?
Jamais existindo soluções “mágicas” ou felicidade “à força” é então imprescindível estar plenamente consciente das motivações das nossas ações (e impulsos). Só aprofundando essa consciência (minimizando motivações inconscientes), estaremos tranquilos e pacificamente ativos no nosso autoconhecimento. Este estado de espírito, compassivo mas não passivo, aliado à busca de conhecimento e de sabedoria permitirá tomar qualquer decisão de forma ética, plena e total. Agir desta forma, irá diminuir a probabilidade das ações que “no agora” dão alegrias, degenerem em infelicidade e sofrimento no futuro garantindo assim Felicidade Sustentável.
É evidente que só vivemos “o agora”, (com todo o peso do passado e sonhos do futuro) mas também sabemos que todos os atos têm consequências. Para uma Felicidade Sustentada, não se deixe iludir ou enganar por um momento de êxtase, irresponsável, vazio e não ético.
Felicidade não é algo atingível pelo mero cumprimento de uns quantos indicadores! Por muito interessantes, profundos e impulsionadores que estes sejam, jamais garantem a sua felicidade. Mesmo existindo uma fórmula de felicidade individual segundo Jan Delhey, professor de sociologia na Universidade Otto von Guericke, de Magdeburg ( ter + amar + ser = grau de felicidade), a complexidade e diversidade de cada fator torna um verdadeiro desafio (não uma impossibilidade) o caminho para um elevado grau de felicidade. Outra fórmula desenvolvida por Mo Gawdat, executivo na Google, diz-nos que “a felicidade é igual ou maior do que os acontecimentos da vida, menos a expectativa de como a vida deveria ser”. Enquanto reflete sobre o assunto, sempre pode seguir a orientação de Confúcio: “a melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.”
“Felicidade não é algo atingível pelo mero cumprimento de uns quantos indicadores! Por muito interessantes, profundos e impulsionadores que estes sejam, jamais garantem a sua felicidade”
Uma coisa é certa, a Felicidade Sustentada jamais é encontrada, mas sim consciente e inteligentemente construída ao longo da sua existência.
Através da Prática do Coaching poderá trabalhar a sua “fórmula da felicidade” assim como percorrer “ o seu” caminho para que os seus Sonhos se tornem a sua Vida e garantir que nesse percurso não impossibilita ninguém de atingir os seus Sonhos.
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