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Novo confinamento em cima da mesa. Circulação proibida este fim-de-semana

Circulação proibida no fim-de-semana

Fotografia: Direitos Reservados

“Mais vale ser claro: é evidente que o que temos feito até agora é fazer incidir medidas durante o fim de semana. Dar o passo seguinte significa estender essas medidas, o confinamento mais geral, aos dias da semana“, afirmou o primeiro-ministro esta quinta-feira no arranque de uma conferência de imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Ministros.

António Costa adiantou que este fim-de-semana vão continuar em vigor medidas apertadas em todos os concelhos do país com mais de 240 novos casos por 100 mil habitantes: proibição de circulação entre concelhos e de circulação na via pública a partir das 13 horas.

O critério de seleção apresentado faz com que os concelhos da região do Vale do Sousa estejam incluídos na lista de municípios abrangidos pelas medidas de proibição de circulação, de acordo com os últimos dados publicados pela Direção Geral da Saúde.

Contudo, o primeiro-ministro admitiu que o Governo está a estudar opções ainda mais restritivas, com o objetivo de contrariar o aumento do número de novos casos positivos que se tem vindo a fazer notar nos últimos dias. Para tal, António Costa agendou reuniões com os partidos políticos para estudar “várias conjunturas”, de forma a conseguir avançar, na próxima terça-feira, com novas medidas complementares à limitação de circulação aos fins-de-semana.

Algo que o governante assegurou que não vai acontecer, em contraste ao confinamento de março, vai ser que as escolas se deverão manter abertas e com aulas presenciais. Existe “um grande consenso entre técnicos e especialistas de que não se deve interromper o ano letivo”, demarcou o primeiro-ministro.

Ministra da Saúde alerta para dias “muito duros”

Já a Ministra da Saúde, Marta Temido, alertou esta quinta-feira para a gravidade da situação em que o país se encontra, devido a uma “tendência de crescimento de casos” de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

De acordo com a ministra, Portugal enfrenta uma nova “fase de imensa pressão” no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os próximos dias vão ser “muito duros” devido ao crescimento de casos de Covid-19.

 

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