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Cinco casos da boa integração de refugiados e as suas contribuições para a comunidade

refugiados

Fotografia: Amnistia Internacional

  1. Alemanha

Aos 17 anos, Yusra Mardini sonhava representar o seu país nas competições internacionais de natação, mas o conflito na Síria obrigou-a a abandonar o seu lar. Apesar da difícil travessia no Mediterrâneo, Yusra conseguiu chegar à Alemanha, onde recebeu apoio para reconstruir a sua vida. Em 2016, competiu na Equipa Olímpica de Refugiados nos Jogos Olímpicos e, posteriormente, foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR, onde trabalha para inspirar os refugiados em todo o mundo.

  1. Brasil

Salsabil Matouk vivia com a família em Douma, na Síria, onde tinha a sua própria farmácia. Em 2011, com o início do conflito no país, a família tentou procurar refúgio na Jordânia e Arábia Saudita, mas com grandes dificuldades na procura de emprego. Em 2014, rumaram ao Brasil e Salsabil aprendeu a cozinhar. Com a ajuda do ACNUR, criou “A Cozinha de Salsabil”, um buffet de pratos árabes tradicionais, inspirado nas receitas da sua mãe.

  1. Líbano / Noruega

Em 2012, Zain Al Rafeaa fugiu com a família da Síria para o Líbano. Em Beirute, viviam em condições precárias, quando Zain foi visto pela diretora de cinema Nadine Labaki, que o escolheu para protagonizar um filme sobre a realidade dos refugiados em Beirute. Capharnaum foi selecionado como o filme do Líbano para melhor filme estrangeiro nos Óscares de 2019. A família, com a ajuda do ACNUR, mudou-se para a Noruega, onde Zain já pode, novamente, frequentar a escola.

  1. Trinidad e Tobago

Eldric Sella Rodríguez, pugilista venezuelano, integrou a seleção nacional da Venezuela, da qual foi, mais tarde, dispensado por falta de recursos. Devido à violência e pobreza no país, procurou asilo na vizinha Trinidad e Tobago, onde nunca esqueceu a carreira no boxe. Depois de uma vitória num torneio organizado pela Associação Nacional de Boxe, Eldric descobriu as equipas Olímpicas e Paraolímpicas de Refugiados e conseguiu receber uma bolsa de estudo do Comité Olímpico Internacional.

  1. Portugal

Ramia Abdalghani e Alan Ghumim, refugiados sirios, chegaram a Portugal em 2016 com os filhos. Ambos engenheiros informáticos, tiveram dificuldade em encontrar um emprego no país. Ramia lançou-se num negócio de catering e, mais tarde, abriu o restaurante Tayybeh, ao qual Alan se juntou. Com a pandemia, o restaurante fechou portas, mas o casal decidiu que era hora de agradecer por tudo o que Portugal lhes tinha dado, servindo refeições gratuitas aos profissionais de saúde que estavam na linha da frente contra a Covid-19.

Fonte: ACNUR e Amnistia Internacional Portugal

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