A dois dias do início da 83ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, que iria contar com a participação de oito ciclistas dos concelhos de Paços de Ferreira, Penafiel e Lousada, o diretor desportivo da Efapel confirmou a rescisão de contrato com Francisco Campos, jovem atleta natural de Penafiel, na sequência de buscas realizadas esta terça-feira à sua residência.
Esta terça-feira, a Polícia Judiciária realizou buscas em locais relacionados com equipas de ciclismo no âmbito da operação «Prova Limpa», com o objetivo de “recolha de prova, nomeadamente documentação”. Em abril, a operação permitiu às autoridades a apreensão de “diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo”.
“Da parte da manhã, o Francisco Campos telefonou-me a dizer que teve uma visita da Polícia Judiciária, que fizeram uma rusga à sua casa, e que foi constituído arguido”, explicou à Agência Lusa o dirigente da Efapel, que adiantou que escolheu rescindir o contrato com o ciclista.
Francisco Campos, que entre 2019 e 2021 representou a W52-FC Porto, vai ser substituído na Volta a Portugal em Bicicleta por Francisco Guerreiro.
Recorde-se que, em abril, no âmbito da operação «Prova Limpa», a PJ constituiu arguidos dez corredores da W52-FC Porto e deteve o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, assim como o seu adjunto. Durante a operação, “foram apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo”.
Na semana passada, a União Ciclista Internacional retirou a licença desportiva à W52-FC Porto, depois de oito dos ciclistas da equipa, além de dois elementos do `staff` terem sido suspensos pela Autoridade Antidopagem de Portugal.
Quando os jornalistas inventam o nome das operações! Operação anti-doping ou ” prova limpa?”
Revelam fazedores de notícias! Ainda bem que há quem vos esmague!