Feira do Livro de Paços de Ferreira
Fotografia: Câmara Municipal de Paços de Ferreira

Mais de 60 autores do concelho de Paços de Ferreira foram homenageados, no domingo à tarde, na cerimónia de encerramento da Feira do Livro. Segundo o vereador da Câmara Municipal com o pelouro da Cultura, Júlio Morais, esta edição do certame foi “um sucesso”, ultrapassando as estatísticas dos últimos anos.

A feira culminou com uma “merecida homenagem” a mais de 60 autores locais com livros publicados, que pela primeira vez foram reconhecidos publicamente pela autarquia. “Todos os dias o número de autores ia aumentando, porque se referenciavam novas pessoas, até durante a Feira do Livro se foram descobrindo novos autores do concelho”, afirmou ao IMEDIATO.

A homenagem foi, para o vereador, a “cereja no topo do bolo” da Feira do Livro de Paços de Ferreira, que primou em mudanças no formato do programa, focando as atividades realizadas na literatura e trazendo ao concelho autores reconhecidos a nível nacional, como Pedro Chagas Freitas, João Tordo ou Fátima Lopes. Um reforço no número de títulos disponíveis e em mais espaço para o setor infantojuvenil também marcaram o evento.

A ligação com o mobiliário foi também uma das apostas durante os nove dias do certame, associando a Capital do Móvel com a literatura, usando mobiliário para a exposição das obras a venda, nomeadamente de uma cama revestida de livros e de peças de design exclusivas. “Quem veio de fora percebeu que estava numa Feira do Livro irreverente, inovadora e com personalidade”, defendeu o vereador com o pelouro da Cultura.

“Penso que foram estas pequenas alterações que vieram abrilhantar e trazer uma procura maior das pessoas à feira. Anteriormente tínhamos um misto de pessoas algumas que tinham um gosto especial e particular pela literatura e depois outro público que vinham assistir aos espetáculos organizados e não propriamente pela literatura”, considerou.

Num momento em que ainda se estão a aferir números, para Júlio Morais os resultados são visíveis: “esta Feira do Livro teve mais visitantes e muito mais vendas que nos anos anteriores“, sendo que ao terceiro dia do evento “o volume de faturação já tinha ultrapassado em larga escala das edições anteriores” e nunca se tinham vendido tantos livros.

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